Desde que se iniciou a “globalização”, o
período da encantadora promessa do progresso para todos, o investimento tem
vindo a reduzir-se.
(…)
Sabendo que os 10% mais ricos do país
detêm 80% das ações, e que tanto este truque quanto as injeções de liquidez
pelos bancos centrais criam uma inflação bolsista, o valor dos seus patrimónios
aumenta por esta magia do capital.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Temos assim o privilégio de ocupar o
primeiro lugar na Europa em preços de arrendamento.
(…)
O problema da habitação é mesmo um estrangulamento
social grave e que só se vai agravar.
(…)
Já houve artimanhas fiscais, prometem-se
outras, como a redução do IRS para os proprietários de casas alugadas em longa
duração, tudo pingos no meio da seca.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Na Austria, os conservadores do OVP
(37,5% nas eleições), que estiveram coligados até maio com a extrema-direita,
aliaram-se agora ao quarto partido, os Verdes (13,9%).
(…)
[Na Austria] será assim o quinto governo
europeu em que os Verdes participam (com a Suécia, Finlândia, Lituânia e Luxemburgo),
mesmo que os resultados até hoje tenham sido um desapontamento para os seus
estrategos.
(…)
O Governo austríaco convive e colabora
com a pressão xenófoba que domina a política centro-europeia.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
O auge de Isabel dos Santos e da classe
dos “Marimbombos” teve como consequência a miséria do povo angolano.
(…)
[Isabel dos Santos] quis arrebatar tudo
para si e não deixou nada para o país. É por isso que ninguém em Angola levanta
um dedo para a defender.
Rafael Marques, “Expresso”
(sem link)
Temos os gestores com menos formação da
Europa (mais de metade não tem o ensino secundário).
(…)
Arriscar-me-ia a dizer que que a
qualidade média dos gestores evoluiu menos do que a qualidade média dos
trabalhadores.
(…)
E, no entanto, os gestores das empresas
do PSI-20 ganham 52 vezes mais do que os seus trabalhadores.
(…)
O episódio da funcionária do Pingo Doce
da Bela Vista, obrigada a urinar na caixa porque não a deixaram ir á casa de banho,
ainda é um lamentável retrato do nosso atraso.
(…)
Mais uma vez as relações laborais
primitivas são um retrato de uma economia pouco qualificada.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Antes a oligarquia Dos Santos usava a
lei do mais forte, agora é vítima do mais forte da lei.
(…)
Hoje a empresária [Isabel dos Santos] já
não manda o que mandava, nem lá nem cá.
(…)
A ladainha de Isabel dos Santos de que está
a ser julgada sem direito a defesa não colhe: o tribunal aceitou uma providência
cautelar de arresto de bens sem pré-aviso e é exatamente isso que acontece em
Portugal quando há risco de fuga de ativos, para evitar vendas reais ou
fictícias de quem não quer perder os seus bens.
(…)
[Angola] é um país de desigualdades
dramáticas onde democracia significa eleições mas não significa liberdades e
valores democráticos.
(…)
Se Isabel dos santos está a braços com a
Justiça, só é pena outros não estarem também.
Pedro
Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)
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