A eleição de Trump não foi um acidente,
nem mesmo um incidente, foi um ponto de viragem.
(…)
Como tem o país dividido, [Trump]
prefere o discurso do ódio e de medo para mobilizar os seus eleitores e para os
tornar indiferentes a qualquer argumento.
(…)
[Trump] utilizou o julgamento no Senado
para erguer uma maré de devoção e para submeter as instituições.
(…)
O discurso contra as comunidades
imigrantes, procurando capitalizas os votos dos trabalhadores brancos pobres, é
reforçado pelo discurso imperial e pela arrogância destrutiva contra os seus
adversários.
(…)
A Trump só restará a ambição tremenda de
criar e enraizar uma nova cultura política que banalize o autoritarismo de tipo
novo que tem prosseguido.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
No auge do seu poder [Alemanha], quando
a França é governada por um homem que se esgota nas relações públicas externas
e o Reino Unido se foi, o que mais temos a recear é que a Alemanha não sabe
para onde vai.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Uma das lições já retiradas destes dias
é o excesso de dependência global da China enquanto fábrica do mundo ocidental.
(…)
A economia chinesa não só pesa um sexto da
economia global, pelo que o arrefecimento lá gripa o nosso motor cá.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
Não temos aeroporto, mas em alternativa,
em cinco décadas, herdámos uma manta intrincada de tensões sociais e políticas
que nos paralisam.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
Já ninguém te dúvidas sobre o destrutivo
recuo da linha de costa em Portugal devido a dois fatores que se exponenciam: a
erosão acentuada pela redução de transporte de sedimentos dos rios para o mar (…)
e as alterações climáticas (…).
(…)
A segurança do país em todos os
sentidos, económico, físico e moral, não pode ficar refém dos direitos
adquiridos, por ponderados que também tenham de ser.
Luísa Schmidt, “Expresso”
(sem link)
Podia recordar que a taxa de mortalidade
do coronavírus é de cerca de 2%, muito abaixo dos 50% da gripe das aves ou os
10% dos SARS.
(…)
Podia recorda que a gripe afeta cerca de
cinco milhões de pessoas por ano e mata de 290 mil a 650 mil. Mas conhecemo-la
e sabemos como lidar com ela. A ansiedade vem do desconhecido.
(…)
O coronavírus matou muito pouco quando
comparado com uma lista infindável de doenças.
(…)
A insensibilidade com que os europeus
lidam com o drama dos refugiados que fogem de enormes perigos contrasta com a
histeria a que se entregam perante qualquer sinal de risco.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Exemplos do inominável ao
longo da História não faltam. O Holocausto é apenas um exemplo.
Filipe
Carreira da Silva, “Público” (sem
link)
Para se ser conselheiro do
Tribunal Constitucional (TC) é seguramente necessário ter um passado enquanto
jurista que não suscite a menor dúvida quanto às suas competências.
(…)
O Tribunal Constitucional
não é um órgão para o qual quem quer que seja se prepare para o lugar ao cabo
de quarenta anos e muito menos ainda quando o currículo que se invoca ao longo
desses anos não passe de atividade partidária no mais estrito sentido da
palavra partidária.
(…)
A estirpe dos conselheiros,
não deixando de ser a de alguém que enquanto cidadão tem opções políticas e
partidárias, deve fundar-se noutros critérios e em obra que esteja para além de
ter sido um bom executante partidário.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
O debate político que
suporta a construção das diversas soluções de prevenção e combate a incêndios
não pode ser feito fora da coerência e da evidência científica.
(…)
É muito preocupante que os
cientistas do Observatório Técnico Independente tenham emitido recentemente um
Parecer dando conta que todas as suas recomendações foram, até ao momento,
ignoradas na formulação do plano que está a cargo da AGIF – Agência de Gestão
Integrada de Fogos Rurais.
Ricardo Vicente (deputado BE), “Público” (sem link)
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