sábado, 3 de outubro de 2020

CITAÇÕES

[A chantagem] é, normalmente, sinónimo de alguma incapacidade ou de intranquilidade, não é coisa boa.

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Em democracia há lugar para todos dizerem coisas diferentes e, mesmo assim, o país andar para a frente.

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E a nossa República consegue viver bem com essa pluralidade de opiniões, aparentemente o seu presidente é que não.

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A pandemia mostrou o que está mal e deve melhorar: os serviços públicos e a proteção do emprego. O SNS foi o nosso trunfo para combater o vírus mas precisa de ser reforçado.

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Além do reforço das leis laborais, é preciso proibir os despedimentos, particularmente em empresas com lucro ou que queiram ter acesso a apoios públicos.

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A valorização de salários e pensões ajuda famílias e economia, cria emprego e dinamiza o mercado interno.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

A política de propinas cria obstáculos no acesso à formação superior para as famílias de rendimentos baixos e médios, desincentivando a formação superior.

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O sistema de propinas perverte dois princípios centrais da democracia – o acesso a direitos não pode depender da capacidade financeira, e a justiça social faz-se através de uma política fiscal progressiva.

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Neste contexto de livre opção das IES [Instituições de Ensino Superior], muitas recorram às propinas do segundo ciclo, terceiro ciclo e pós-graduações como forma de criar uma oferta formativa para uma elite social e económica, excluindo a maioria dos estudantes.

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Para isso, é necessário, num primeiro momento, criar um teto máximo de propinas para todos os cursos de segundo e terceiro ciclos de estudos nas Instituições de Ensino Superior Públicas.

Luís Monteiro, “Público” (sem link)

 

As condições para a ação coletiva daqueles que dependem quase exclusivamente do salário fragilizaram-se substancialmente nas últimas décadas na generalidade dos países capitalistas desenvolvidos.

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Entretanto, as causas dos obstáculos que impedem o estabelecimento de laços de solidariedade - requisito da ação coletiva - são também fatores que põem em evidência a necessidade de novas solidariedades, de organização e ação conjunta.

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Os processos de subjugação podem ser longos, mas não são eternos.

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QuantcastOs trabalhadores em geral, e os mais jovens em particular, estão "condenados" a descobrir formas de enfrentar as consequências de uma economia que tolhe horizontes e lhes mata sonhos.

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Quanto mais complexo é o contexto em que vivemos, mais os sindicatos precisam de reforçar alianças no seu próprio seio e com a sociedade

Carvalho da Silva, JN

 

Quarenta anos depois, comparar a América de Reagan com a de Trump é um exercício de extremos onde o ex-actor americano incarna a figura de um perigoso esquerdista.

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O actual presidente dos EUA é talentoso na subversão das normas democráticas e na criação aleatória de regras que lhe sejam convenientes.

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[No primeiro debate entre Trump e Biden viu-se] uma besta num lamaçal, a arrastar convictamente o seu peso para os limites do debate de forma a que nada se produza senão ruído, circo e confusão.

Miguel Guedes, JN

 

Um desenho [a Mafalda] que não servia nem para vender máquinas de lavar ensinou a milhões de pessoas (em 30 idiomas) a capacidade de perceber a hipocrisia do mundo sem deixar de acreditar no sonho, no humor e na amizade.

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Quino [o criador da Mafalda] sempre foi um pessimista esperançoso, aquele que não acredita que as coisas mudem, mas tenta mudá-las de qualquer maneira.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Poucos parecem reflectir sobre o preocupante modo de governar pelo medo, a pretexto da segurança sanitária, aceitando as constantes restrições à liberdade, decididas sem respeito pela legalidade constitucional.

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O medo é um fenómeno psicológico caracterizado pela tomada de consciência de que estamos expostos a um perigo, seja ele real ou imaginário.

Santana Castilho, “Público” (sem link)

 

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