sábado, 10 de outubro de 2020

CITAÇÕES

 
Esse mundo [dos cuidadores informais] tantas vezes invisível foi-se dando mais a conhecer nos últimos anos, sobretudo pela acção pública de muitos cuidadores e cuidadoras.

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[Os cuidadores e as cuidadoras informais são] pessoas a quem nenhum cuidado é prestado.

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O que se passa nos lares de idosos é das imagens mais cruéis desta pandemia.

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Em Portugal, como nos restantes países da União Europeia, vivemos a consequência da desistência da luta pelo combate à pobreza e às desigualdades e da defesa do Estado social.

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Em suma, a crise pandémica tornou ainda mais visíveis as desigualdades e a injustiça.

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O reforço dos serviços públicos é um dos instrumentos fundamentais para sairmos mais fortes e mais humanos de tudo isto.

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[Quem cuida] são pessoas como todas as pessoas, mas com os direitos pela metade.

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Na União Europeia sabe-se que cerca de 80% dos cuidados prestados são feitos por cuidadores informais e, no dia 6 de Outubro, celebrou-se o primeiro Dia Europeu do Cuidador.

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É um dia importante para pôr na agenda tudo o que está por fazer e é, nesse sentido, um dia a menos para conquistar visibilidade necessária.

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Direitos plenos para cuidadores informais e uma rede pública de cuidados formais são mesmo o que precisamos.

Marisa Matias, “Público” (sem link)

 

A “proibição de despedir” que o Governo inscreveu no decreto do lay-off simplificado, por exemplo, não abrangia externos, contratados a prazo, temporários ou trabalhadores à experiência.

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[É] difícil de compreender a intransigência do Governo em incluir agora [os precários] nas cláusulas de proteção e manutenção do emprego que serão exigidas às empresas que receberão o dinheiro europeu.

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E porquê a obsessão em manter na lei a duplicação do período experimental, cujas consequências estão comprovadas?

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No campo do trabalho, vários temas estão, também por cá, na mesa de negociações do Orçamento do Estado para 2021.

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Que enquadramento para os trabalhadores das plataformas digitais?

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Em Espanha, o Supremo Tribunal deliberou que (…) entre a plataforma e os estafetas havia uma relação de trabalho subordinado, à qual tem de corresponder um contrato de trabalho, com toda a proteção daí decorrente.

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Ao poder cabe (…) obrigar as empresas a abandonar o modelo de fraude em que têm operado.

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A mesma exigência se coloca na proteção aos desempregados, no reforço dos serviços públicos ou no travão à utilização dos impostos para alimentar um fundo abutre instalado no Novo Banco.

José Soeiro, “Expresso”Diário

 

O Governo tem mesmo de negociar e assumidamente com quem não pretendeu ter acordos escritos.

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Interiormente, António Costa pode convencer-se de que o povo português jamais perdoaria à oposição que deixasse arrastar o país para uma crise política em tempo de pandemia ao não viabilizar o Orçamento do Estado para 2021.

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O que os portugueses certamente não perdoariam ao Governo é que permitisse abrir uma crise política por razões tão evidentemente irresponsáveis como continuar a alimentar o Novo Banco sem uma investigação séria.

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O que ninguém poderia perdoar ao Governo é que fosse capaz de abrir uma crise política por, numa altura em que a pandemia põe em causa o emprego de tanta gente, ser um facilitador de uma vaga de despedimentos fáceis e baratos com apoios do Estado, sem subsídios de desemprego que respondam verdadeiramente às situações de pobreza.

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É imperioso acabar com a ficção de que migalhas de aumento do salário mínimo podem fazer a diferença na contenção do défice.

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A irresponsabilidade e a soberba podem andar de mãos juntas, mas o Governo tem poucos dias para deixar cair este estado de espírito, semelhante ao por vezes instalado nas equipas ditas grandes.

Miguel Guedes, JN

 

[A clientela da extrema-direita] terá no ódio à democracia, na raiva acumulada, na fuga para o campo do contra tudo e contra todos e no desgosto pela "moleza" da Direita tradicional, as motivações para se mobilizar.

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À Direita haverá eleitores a votar em Marcelo Rebelo de Sousa apesar de um certo desgosto pela "complacência com a governação à Esquerda".

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[Quem da esquerda tomar a opção de votar Marcelo] fá-lo-á com justificada desconfiança, pois sabe que aquela pretensa complacência com a governação de Esquerda tenderá a dar lugar a conspiração ativa contra ela.

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[Muitos dos potenciais eleitores de Ana Gomes] estão receosos perante algumas contradições e apelos com excesso de ambiguidade, por exemplo, entre o legítimo imperativo do combate à corrupção e o perigo de politização da justiça.

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[As candidaturas de Marisa Matias e João Ferreira] trazem para debate temas importantes e ideias claras sobre o papel do presidente, o funcionamento da instituição e os seus compromissos com a Constituição da República.

Carvalho da Silva, JN

 

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