domingo, 4 de outubro de 2020

MAIS CITAÇÕES (102)

 
[Desde a última tentativa em finais dos anos 40 do século XX] até hoje não há um serviço nacional de saúde nos EUA.

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[Numa campanha eleitoral nos EUA] a regra é esta, o que vale é a brutalidade, criar ódio.

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Não espanta por isso que um jornalista veterano, Walter Cronkite, tenha afirmado [em 1990] que “os debates televisivos são parte de uma fraude em que se tornaram as campanhas políticas do nosso tempo”.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

A Mafalda, com a sua galeria de companheiros, tornou-se um ícone do século XX.

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Todas as suas perguntas são eternas.

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A Mafalda é rebelde, e por isso ainda hoje fascinante, dir-se-á, num tempo em que se elogia a passividade.

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A herança de Quino [o criador da Mafalda] é este desafio: o que se disputa sempre é o senso comum.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Num país o endividamento faz sentido se o crescimento económico for maior do que a taxa paga.

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Economistas de esquerda dirão que é uma loucura desperdiçar dinheiro barato, outros de direita dirão que loucura é aumentar a dívida pública, mas todos esbarramos na mesma dúvida.

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Se o dinheiro [de Bruxelas] vem a fundo perdido para Portugal, será transferido para empresas também a fundo perdido?

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Mas o que preocupa é a falta de debate público, e portanto de transparência, sobre que opções vai o país tomar para este tonel de dinheiro.

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O que este dinheiro não pode ser é uma oportunidade para financiar projetos políticos sem critério económico, nem para dilacerar em comissões de intermediários, políticos e financiadores de políticos.

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Para haver corrupção só é preciso haver dinheiro e opacidade na sua distribuição. Dinheiro já há.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

 

À primeira vista nada mudou [desde as últimas eleições], pelo que uma crise política tenderia a resultar num cenário em tudo idêntico ao atual.

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A deterioração da situação económica e social [com a pandemia] tem inevitavelmente tradução política.

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QuantcastOs problemas económicos tornam-se politicamente mais salientes à medida que a situação se deteriora e, acima de tudo, com um impacto transversal ao espectro ideológico.

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

2018 foi o primeiro ano em que [nos EUA] os 1% mais ricos pagaram uma taxa mais baixa do que os seus trabalhadores.

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E mesmo a fuga aos impostos corresponde a um padrão: os mesmos 1% são responsáveis por 70% dos impostos por pagar nos EUA.

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[O efeito bem visível é] sedimentar a ética do sucesso, que acha que taxar a riqueza é taxar o mérito e desonera os mais ricos de qualquer dever social.

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Tal como a situação fiscal de Trump, a miséria política daquele debate retrata a saúde das nossas democracias.

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Segundo um estudo do MIT citado no imprescindível documentário “Social Dilema” (Netflix), a mentira corre seis vezes mais depressa do que a verdade no Twitter.

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[No debate com Biden] Trump condensa todas as consequências de uma comunidade organizada em torno de redes sociais que nos isolam da diferença: a equiparação da autoridade do conhecimento à ignorância e da mentira à verdade, o caos sem mediação possível, a popularidade sem critérios morais, o ódio polarizador.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

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