quarta-feira, 11 de maio de 2022

CITAÇÕES À QUARTA (02)

 
Um e outro [Macron e Costa] sabem que a atual União a 27 é uma estrutura incapaz de tomar decisões fundamentais e que, ampliada, ainda menos capaz seria.

Francisco Louçã, “Expresso” online (sem link)


Considerando que o Governo prevê no Orçamento que os salários reais vão recuar 0,8%, embora a produtividade vá aumentar 3,5% no mesmo período, então o peso dos salários no PIB cairá 4,3%. 

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[A ideia de reduzir o défice] uma receita que tem um efeito certo: a contração dos rendimentos de quem trabalha.

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O surto de inflação tem a sua origem na especulação com a energia, e não no crescimento da procura. 

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Ora, se são os custos da energia a principal causa da inflação, e não os salários, procurar conter a sua espiral pela compressão do rendimento de quem trabalha, em vez de controlar preços e de dar passos para controlar a própria produção energética, é uma política de desigualdade.

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As consequências desta orientação são previsíveis: mais pobreza, mais concentração da riqueza, com as famílias mais pobres a serem as mais penalizadas pelo aumento de preços dos bens essenciais.

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Atacar a inflação devia passar precisamente pela contenção daqueles preços e das respetivas margens. Aumentos salariais que acompanhassem o aumento da produção não exerceriam uma pressão inflacionista.

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2022 será um ano de empobrecimento para o trabalho e de maior rendimento para o capital.

José Soeiro, “Expresso” online

 

A vontade do povo nunca contou muito para quem brinca à construção de uma democracia.

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Democracias mais robustas reforçam o poder dos povos e dos Estados, previnem erros e abusos e garantem mais prosperidade.

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O continente onde se construíram as democracias mais pujantes tem-se dedicado, desde Maastricht, a enfraquecê-las em nome de um sistema de governo elitista, distante e que não cumpre mínimos democráticos.

Daniel Oliveira, “Expresso” online (sem link)

 

[Os Governos PS] foram os que mais mal infligiram à classe e os primeiros promotores das medidas que causaram a falta de docentes.

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Que dizer aos professores prisioneiros de horários de substituição, não transformáveis em horários anuais, que fizeram opções no âmbito de um quadro legal, que agora muda, ilegalmente, sem os compensar?

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Que dizer a docentes colocados desde o início do ano lectivo em horários incompletos, e que assim continuarão, quando quem ontem aceitou um horário de seis horas o tem convertido em completo?

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O que a RR32 expôs é um padrão comportamental de trapalhice e iniquidade.

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Tivéssemos uma classe profissional com uma réstia de união e o dito [escuteiro/ministro] voltaria, em breve, no dizer do próprio, à praia dele: os lobitos.

Santana Castilho, “Público” (sem link)


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