Não
foi 'fogo cruzado', e muito menos 'fogo amigo'. Foi um disparo à cabeça, entre
o carrasco, a jornalista e o muro. A jornalista Shireen Abu Akleh não foi um
'dano colateral', foi alvo de um fuzilamento, às mãos do prepotente exército
israelita. O assunto já é notícia, mas dificilmente terá as devidas
consequências políticas e penais.
Shireen
Abu Akleh, da Al Jazeera, uma das mais respeitadas jornalistas palestinianas,
foi assassinada por Israel enquanto acompanhava as operações do exército em
Jenin, uma das cidades mártires da resistência. A Ocidente não há consternação
porque deixou de haver notícias, opinião pública, instituições de classe, de
representação, de ideias e de governo. Em cada silêncio, um cúmplice. (Renato
Teixeira)
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