quinta-feira, 12 de maio de 2022

FUZILAMENTO DA JORNALISTA SHIREEN ABU AKLEH ÀS MÃOS DO EXÉRCITO ISRAELITA

 

Não foi 'fogo cruzado', e muito menos 'fogo amigo'. Foi um disparo à cabeça, entre o carrasco, a jornalista e o muro. A jornalista Shireen Abu Akleh não foi um 'dano colateral', foi alvo de um fuzilamento, às mãos do prepotente exército israelita. O assunto já é notícia, mas dificilmente terá as devidas consequências políticas e penais.

Shireen Abu Akleh, da Al Jazeera, uma das mais respeitadas jornalistas palestinianas, foi assassinada por Israel enquanto acompanhava as operações do exército em Jenin, uma das cidades mártires da resistência. A Ocidente não há consternação porque deixou de haver notícias, opinião pública, instituições de classe, de representação, de ideias e de governo. Em cada silêncio, um cúmplice. (Renato Teixeira)

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