domingo, 10 de setembro de 2017

EXPRESSO ENTREVISTA CATARINA MARTINS



O semanário Expresso publicou ontem uma longa entrevista com a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, da qual retirámos seguintes afirmações por as considerarmos mais relevantes para apresentarmos àqueles que não tiveram oportunidade de ler o jornal:

- O acordo que existe [com o PS para viabilizar o actual Governo] teve a ver com uma conjuntura e uma relação de forças muito específicas, portanto não é repetível.
- As pessoas conhecem as maiorias absolutas do PS.
- As situações particulares que vamos vivendo determinarão a forma como assumiremos as responsabilidades.
- A força que a esquerda tem é determinante para qualquer solução.
- Para o Bloco, a preocupação é a relação de forças que nos permite fazer avanços no que achamos que é essencial.
- Houve pequenos passos na reforma florestal, foi importante termos travado a liberalização do eucalipto que fez Assunção Cristas, mas é preciso muito mais.
- Há locais em que o BE nunca se apresentou antes e agora apresenta candidatura [autárquica].
- O BE tem vereadores em alguns locais onde pode aumentar a sua presença.
- Para nós, é essencial termos mais presença nas autarquias, até por uma questão de transparência básica.
- Eleger autarcas do BE em freguesias, assembleias e câmaras vai trazer exigência muito grande ao poder local.
- O PS, não é de agora, interiorizou o discurso de austeridade europeu.
- Nós estaríamos abertos a algum alisamento dos escalões [do IRS] mais acima…
- É importante que os rendimentos do trabalho não sejam mais tributados do que já são.
- Não seria aceitável dizer ‘estamos a criar mais progressividade fiscal e a desfazer o enorme aumento de impostos de Vitor Gaspar, mas depois as pessoas não verem nada.
- Precisamos de garantir médicos de família para todas as famílias e ter um programa forte para os enfermeiros.
- [Na educação] algumas medidas não custam dinheiro e têm que ver com a própria estabilidade dos serviços públicos e com a organização.
- Em área fulcrais como a Saúde e a Educação, a percentagem do PIB que investimos foi diminuindo ao longo dos anos.
- O descongelamento das carreiras é para uma legislatura [e não para duas].
- Não podemos abandonar as pessoas que a crise deixou cair [no desemprego de longa duração].
- A partir de agora todas as grandes empresas podem fazer despedimentos coletivos encapotados com a transmissão de estabelecimento. Achamos que ainda estamos a tempo de travar a Altice.
- Compreendo que há determinados modelos de negócio para fazer infraestruturas que para o PS, seja mais confortável discutir com o PSD. Todos nos lembramos das PPP.

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