sábado, 5 de janeiro de 2019

CITAÇÕES


Nos últimos meses, crianças oriundas da América Central morreram nas mãos das autoridades norte-americanas.
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Desde a eleição de Trump que muito se tem falado sobre a promessa de um muro entre os Estados Unidos e o México para supostamente controlar os fluxos migratórios.
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A suposta ameaça migratória tudo justifica e, embora não se fale do assunto, cerca de metade do muro de Trump já está edificado em território europeu. São 1200 quilómetros.
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Estes são também os muros que nos têm reféns a todos de uma política que ou se trava ou só pode acabar mal.
Marisa Matias, DN

O avanço da extrema-direita é a queda coletiva das democracias de um vigésimo andar político, social e cultural.
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A luta contra a extrema direita é, pois, uma luta contra a distração social e contra os dispositivos que alimentam a nossa distração.
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Claro, tem de ser um combate que dê resposta ao descontentamento social que a extrema direita usa a seu favor.
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É uma luta intransigente em que os democratas têm de ser intransigentes.
José Manuel Pureza, Diário as beiras

Esta consciência de classes exploradas [em França] unindo-se contra as elites exploradoras está patente nas reivindicações de restauração do imposto sobre a fortuna, de instauração de tectos salariais, ou de repúdio da dívida pública ilegítima.
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À ira provocada pela fractura social, veio agora juntar-se uma outra razão de ira para a França das classes laboriosas: a que nasceu da violência inédita que o poder mobilizou contra elas.
Cristina Semblano, Economista, autarca em Paris, Público (sem link)

Está muito claro que o nosso futuro comum depende do modo como a sociedade interioriza este problema de redução das emissões [de gases com efeito de estufa] como sendo de todos.
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Importa lembrar que a resiliência da floresta aos incêndios depende da diversidade genética e da complexidade de interacções de espécies presente.
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A biosfera está ameaçada e a sua sustentabilidade depende de acções colectivas dos diferentes países.
Maria Amélia Martins-Loução, Público (sem link)

O mundo de hoje é marcado pela competição feroz em que o objetivo é garantir o lucro máximo que não se compadece com os problemas familiares de diversa ordem, tidos como menores face à magnitude da produção e da produtividade.
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O novo Deus, o mercado, exige devoção, devendo os empregados terem presente que para aquele posto de trabalho está em fila de espera um vasto número de candidatos de mão estendida.
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Com esta nova divindade [o mercado] chegou também a ideia que há direitos a mais.
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A exigência cada vez maior aos trabalhadores por parte das entidades patronais não pode deixar de ter repercussões na vida familiar e até na queda da natalidade.
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A mulher é vista do lado na empresa como um encargo por causa da gravidez e do aleitamento.
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O lucro é a família dos mercados.
Domingos Lopes, Público (sem link)

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