sábado, 12 de janeiro de 2019

CITAÇÕES


Na prática, a reunião magna das direitas [1.ª Convenção do MEL (Movimento Europa e Liberdade)] serviu apenas para dar o tiro de partida para o mais recente assalto à São Caetano à Lapa.
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Uma espécie de reunião dos órfãos da troika e do seu programa de austeridade.
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É a direita que se juntou na PAF (Portugal à Frente), prometendo mais cortes nas pensões, o plafonamento da Segurança Social e o estado mínimo para a desproteção máxima.
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A direita está parada no tempo, não se recuperando ou reinventando.
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O debate sobre o estado das direitas transformou-se no debate sobre o estado do PSD.
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Mas, não nos enganemos, a luta fratricida não é de ideias, é de lugares, a proximidade das eleições legislativas assim o motiva.
Pedro Filipe Soares, Público (sem link)

Um dos problemas do jornalismo contemporâneo português é a sua pouca atenção à informação e a sua substituição pela opinião.
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Com a escassez de pessoas e o pouco trabalho de equipa, a feudalização e o mandarinato, os jornais são sucessões de opiniões com muito pouca informação por trás.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Mesmo havendo perspectivas diversas sobre o seu grau de estatização, ninguém de bom senso e que aceite o que são hoje as democracias europeias põe em causa serviços públicos de saúde.
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Deve ser exigido ao Estado que invista mais do que o que tem sido feito pelo actual Governo.
São José Almeida, Público (sem link)

A nossa Lady Di escolheu para a glamorosa estreia o inebriante Luís Filipe Vieira que se apresentou bem-disposto a jogar à bisca com a senhora.
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Sem televisão os portugueses não saberiam escolher. Sem Marcelo que seria do surf?
Domingos Lopes, Público (sem link)

Trata-se de perceber com que finalidade se dá voz e cidadania mediática a estas personagens [como o neofascista Mário Machado].
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Desde quando a apologia do racismo, do colonialismo, do sexismo, da homofobia, do classismo, passou a ser, outra vez, uma simples opinião?
Manuel Loff, Público (sem link)

[Em Portugal], as organizações da extrema-direita são diminutas e em parte ligadas ao mundo do crime, sendo o nosso país, neste domínio, um oásis na Europa.
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Em Portugal, a democracia não pode deixar os seus piores inimigos de mãos livres.

Cada vez que for impossível resistir à presença num acontecimento irrelevante, poderemos dizer que estamos a marcelolar.

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