Reunimos hoje [leia-se “ontem”] com Leonidas Iza Salazar,
Presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador. Conversámos
sobre o extrativismo em Yasuní, o maior parque natural do país, onde cada
hectare tem o triplo da biodiversidade da América do Norte.
Mas o Yasuní está em risco. Está em curso um plano de extração de petróleo,
cujas emissões seriam equivalentes a 400 milhões de toneladas de CO2. As
consequências para a biodiversidade e para as comunidades indígenas que aí
vivem seriam devastadoras. Sê-lo-iam também para nós.
A 20 de agosto haverá um referendo histórico para decidir se o Equador deve
manter o petróleo de Yasuní no subsolo por tempo indefinido. Do nosso lado,
dizemos SIM a Yasuní. Não há destruição ambiental que valha mais dez anos de
persistência num modelo energético que queremos superar.
(via
José Gusmão)
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