No Irão, as autoridades iranianas têm sujeitado as famílias de vítimas
mortais em manifestações pacíficas a prisões e detenções arbitrárias, impondo
restrições cruéis a reuniões pacíficas nos locais das sepulturas e destruindo
as lápides das vítimas.
Nenhum funcionário foi responsabilizado pela
morte ilegal de centenas de homens, mulheres e crianças pelas forças de segurança
durante a repressão brutal das autoridades na manifestação “Woman, Life,
Freedom, em 2022.
A Amnistia Internacional considera que a dor
e a angústia mentais infligidas às famílias enlutadas são práticas abusivas das
autoridades e constituem uma violação à proibição absoluta da tortura e de
outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes ao abrigo do direito
internacional.
Apelamos
a todos os Estados para que exerçam a jurisdição universal e emitam mandados de
detenção para os oficiais iranianos, incluindo aqueles com responsabilidade de
comando, que sejam suspeitos de crimes ao abrigo do direito internacional
cometidos durante e no rescaldo da revolta.
Saiba mais em amnistia.pt
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