quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

SITUAÇÃO DE FALTA DE ASSISTÊNCIA ÀS CRIANÇAS POR CARÊNCIAS FINANCEIRAS PIOROU EM 2022

 Num texto apresentado no “diário as beiras” de há dois dias, com o título “Pobreza faz aumentar casos de crianças em Portugal sem acesso a serviços de saúde”, relativo à influência que as carências financeiras das famílias provocam no acesso aos cuidados de saúde das crianças, podemos ler na sua fase inicial:

“As famílias com crianças até aos 15 anos estão a recorrer menos a serviços de saúde por falta de dinheiro, segundo um inquérito segundo um inquérito nacional que mostra, no ano passado, 15,63% dos agregados familiares não procurou auxílio.

O trabalho realizado por dois investigadores da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), Pedro Pita Barros e Carolina Santos, lança o alerta: a pobreza está a impedir muitas famílias de irem a consultas ou urgências, num país onde os menores estão isentos das taxas moderadoras.

No ano passado, 15,63% das famílias com crianças e jovens até aos 15 anos não foi visto por um profissional de saúde apesar de estar doente, segundo o trabalho dedicado ao “Acesso das crianças a Cuidados de Saúde”, que faz parte da “Série Análise do Setor da Saúde” e que permite ver a evolução do fenómeno desde 2013. O inquérito, ontem divulgado, mostra que a situação se agravou, já que no ano anterior, os agregados que não acederam a cuidados de saúde representavam 13,33% do total.

O trabalho mostra ainda que ao longo da última década, houve sempre mais de 10% dos inquiridos nessa situação, sendo 2015 e 2017 os piores anos, já que mais de uma em cada quatro famílias não foi vista por um profissional de saúde apesar de estar doente (20,48% e 23,48%, respetivamente).” (…)

Conclui o texto acima referido uma “caixa” que aqui deixamos.

Imagem via "diário as beiras"

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