A crise não toca a todos. Antes pelo contrário, há aqueles que beneficiam dela, em grande.
Segundo o Correio da Manhã de hoje, António Mexia e Eduardo Catroga, respectivamente presidente Executivo e Presidente do Conselho Geral de supervisão da EDP não se podem queixar. Enquanto Mexia recebeu em 2012 um total de 3,1 milhões de euros, equivalente a quase 6400 salários mínimos nacionais, Catroga auferiu a ninharia de 430 mil em remunerações no mesmo período de tempo.
Só mais um pormenor: o valor global bruto das remunerações pagas aos órgãos de administração e fiscalização da EDP “rondou os 18 milhões”. Por aqui fica claro que, com remunerações deste cariz, esta gente tem toda a capacidade moral para defender uma baixa dos salários e das prestações sociais da generalidade dos portugueses…
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