sábado, 31 de agosto de 2013

CITAÇÕES


Tal como na Líbia e no Afeganistão, não houve na Síria nenhuma marcha triunfal dos contestatários do regime nem a liberdade e a democracia dominam a sua agenda, longe disso.
(…)
Tal como na Líbia e no Afeganistão, o envolvimento ocidental na guerra civil na Síria não tem outro propósito senão o de alterar o equilíbrio de forças no terreno e dar aos rebeldes a força que eles, por si sós, não são capazes de conquistar.
José Manuel Pureza, DN

O problema é que o dinheiro, em vez de ir para a saúde e prestação de outros direitos sociais fundamentais, vai para os "mercados" da dívida, da saúde, do ensino, dos negócios das swaps, ou para cobrir roubos escandalosos feitos aos interesses coletivos.
(…)
Temos dos melhores médicos, enfermeiros e profissionais de saúde do mundo. O Governo maltrata-os e escorraça-os dos lugares em que deviam estar, do SNS e até do país, porque as suas competências e qualidade são obstáculo ao retrocesso.

É evidente que o Executivo tem de (só pode) encontrar caminhos legais para governar.

O Tribunal Constitucional (TC) travou um grande embuste.

Nitidamente, se para alguém a conjuntura não é apropriada para olhar para os males da floresta é para o próprio primeiro-ministro, que possivelmente não terá nada para dizer, nem para apresentar.
São José Almeida, Público (sem link)

Uma vitória da oposição [síria], que inclui fundamentalistas religiosos, pode criar um cenário ainda pior do que Assad nos oferece.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Obama é uma versão suave de Bush.
Oliver Stone, realizador norte-americano, Revista Expresso (sem link)

Há dois anos ter-lhe-ia dito que não [a uma eventual candidatura à presidência]. Nesta fase da vida do país não podemos dizer que não.
Sampaio da Nóvoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa em entrevista à Revista Expresso (sem link)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CANDIDATURA AUTÁRQUICA BLOQUISTA VISITOU O CENTRO COMUNITÁRIO DE ALVOR











A candidatura autárquica bloquista cumpriu com grande sucesso, na passada quarta-feira, uma visita ao Centro Comunitário de Alvor (CCA), onde reuniu com o seu presidente. O CCA é uma importante instituição que presta apoio social e outras actividades na vila de Alvor. Aliás, um dos principais compromissos da candidatura bloquista é, precisamente, responder à emergência social. Da reunião com o presidente da CCA, que decorreu com grande cordialidade, destacam-se as suas explicações sobre o trabalho desta relevante instituição do concelho de Portimão, desconhecida para muitos…
A última imagem representa precisamente o ATL do CCA.

Portimão precisa de mudar!

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A chamada Terceira Via criada por Tony Blair foi uma espécie de cavalo de Troia introduzido nos partidos da Internacional Socialista, ou seja, aqueles que ideologicamente se identificavam com a social-democracia/socialismo democrático.
A ideologia blairista consistiu na contaminação cada vez maior de uma parte significativa dos fundadores e defensores do Estado social pelo ultraliberalismo. Em Portugal temos um significativo exemplo desta alteração de valores na prática do PS. Como afirma Domingos Lopes no texto que transcrevemos a seguir do Público de hoje “o simples facto de o PS se sentar a pedido de Cavaco com os partidos do empobrecimento e da destruição do Estado social deu força aos partidos do Governo e enfraqueceu o PS e a esperança à esquerda” na medida em que colocou em cima da mesa a possibilidade de os “socialistas” deixarem cair ainda mais elementos determinantes do Estado social. O comum dos cidadãos acaba, assim, por ver poucas diferenças entre PS e PSD, desistindo mesmo de votar…

Desde Tony Blair e a chamada terceira via, os partidos da IS vão deixando cair o Estado social.
Há, na verdade, palavras imensas. Fico-me pela palavra socialismo. Palavra que aproxima as esquerdas. Socialismo, sonho, como outrora o de Cristo, antes de a Igreja se inclinar perante o poder dos Césares. Como dizia Alegre num interessante artigo neste jornal do dia 21 de Agosto, citando Cesariny, há palavras imensas que esperam por nós. Eu acrescentaria pelas quais nós esperamos em perseguição pelo ideal contido na palavra. Há palavras imensas que aproximam os homens e as que os afastam e os tornam inimigos uns dos outros.
A palavra empobrecer, verdadeiro norte de Passos e Portas, cria um imenso campo de desgraça em que os de cima se tornam mais poderosos e ricos e a imensa maioria da população pobre.
Para tornar ainda mais ricos umas centenas ou alguns milhares de ricos, os governantes defendem a teoria do castigo do povo viciado em gastar e viver acima das suas possibilidades, conseguindo espalhar a má nova de que a actual crise resulta de quem vive dos seus rendimentos do trabalho de acordo com as regras da comunidade, aliás criadas por aqueles que se arvoram em carrascos da imensa maioria que acreditou nas promessas do sistema financeiro.
Esta é a palavra pela qual não esperamos e que os donos do dinheiro impõem aos portugueses.
Manuel Alegre analisa as várias rupturas nas esquerdas e até dentro delas, pois enquanto houver homens haverá sempre lugar a diferentes interpretações.
Porém, ao acabar de ler e acalentado pela "fé" na palavra que poeta não deixa morrer - socialismo - e tendo em conta a tese do autor de que vivemos num tempo em que os partidos tradicionais podem deixar de contar ou até desaparecer, dei comigo a pensar no futuro do PS com Seguro ao leme. Porquê? Porque se impõe perguntar qual o futuro do PS... E ainda porquê... porque o PS deixou cair os valores da esquerda que proclama ter... Vejamos: o PS diz-se contra a austeridade, mas foi negociar com o PSD e CDS, responsáveis pelo cumprimento do programa da troika. Era possível imaginar Coelho e Portas, a quem o PS acusa de ir além da troika, a fazerem um volte-face e virem defender o Estado social que o PS diz defender?
O que havia que negociar do ponto de vista do PS para encontrar o tal consenso com os partidos do Governo?
Que estiveram a "cortar" durante uma semana aqueles três partidos que os poderiam fazer chegar a um consenso cavaquista de cortes "aceitáveis"?
O simples facto de o PS se sentar a pedido de Cavaco com os partidos do empobrecimento e da destruição do Estado social deu força aos partidos do Governo e enfraqueceu o PS e a esperança à esquerda.
Porque o PS é um partido-chave para uma mudança (salvo se se entender que a mudança será sem eleições, do género revolucionário). Continuando, porém, a ser um actor que em muito pouco se distingue dos partidos do Governo, prosseguindo o caminho de incorporação na vaga ultraliberal que assola o mundo, liquidará o sonho social-democrata de muitos aderentes daquele partido.
Os sociais-democratas são co-fundadores do Estado social. Distinguiam-se dos liberais de direita e da direita exactamente por se vincularem à defesa do Estado social.
Pouco a pouco, desde Tony Blair e a chamada terceira via, os partidos da IS vão deixando cair os elementos-chave do Estado social. Tal como Passos e Portas dizem defender a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social e a justiça para todos, mas na verdade o que fazem é transformar a educação, a saúde, a Segurança Social e a justiça em serviços sem qualidade, justificando novas privatizações e colocando o Estado que atacam ao serviço dos privados e em detrimento da comunidade no seu conjunto.
Houve, portanto, rupturas no passado entre as esquerdas como é escalpelizado no referido artigo. Há todavia novas rupturas na actualidade. Como vai reagir o povo português a este contra-senso? Vai continuar a dar o apoio ao PS ou percebendo que é "tudo a mesma coisa" desiste do apoio ao PS? Ou desiste do apoio ao PSD e espera pelo próximo número do Paulo-das-feiras-e-dos-contribuintes-contra-os-impostos-e-das-decisões-irrevogáveis-por-cima-da-Maria-Luís?
Ou ainda, encarando a realidade de outro ângulo, o PS não se diferenciando de modo claro e juntando-se à vaga neoliberal responsável pelo descrédito da política e do regime democrático, que futuro terá?
A democracia precisa de um PS que não se vergue à onda conservadora que varre o mundo. O mundo precisa de mudar. E Portugal também. Há palavras imensas que temos de perseguir: liberdade, igualdade, justiça, socialismo. Há palavras terríveis que todos os dias açoitam os portugueses: empobrecimento, austeridade. Precisamos da imensidão da palavra esperança, desejavelmente com o PS. Se não, com quem tiver esperança. E futuro.

CANDIDATURA AUTÁRQUICA BLOQUISTA VISITOU PORTIMONENSE




Dentro do conjunto de visitas programadas pela candidatura autárquica bloquista a várias instituições de carácter social do concelho de Portimão, teve lugar na passada terça-feira (27/8/2013) uma deslocação ao estádio do Portimonense Sporting Clube (PSC), com uma visita às instalações da agremiação desportiva com maior peso na cidade. Em seguida realizou-se uma reunião com os dirigentes do clube que decorreu num ambiente de cordialidade e abertura. Os candidatos do Bloco de Esquerda às autárquicas de Portimão tomaram conhecimento das realidades do PSC assim como das suas dificuldades e aspirações. De realçar que, dentro de menos de 1 ano, o Portimonense completará um século de existência já que a sua fundação data de 14 de Agosto de 1914.

Portimão precisa de mudar!

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