A
Direita sempre viu na igualdade efetiva que anima a escola pública um mal a
erradicar.
(…)
O
bolo global da fatura privada paga pelo orçamento público não diminuirá,
portanto. Mas o que diminuirá, disso não há dúvidas, é o financiamento público
da escola... pública.
No
Pontal, Passos Coelho anunciou sempre a retoma. E de todas as formas falhou.
As
previsões do INE mostram-nos que a ocasional interrupção da recessão, no último
trimestre, foi talvez resultado de três causas: estarmos a ter um bom ano de
turismo provocado por fatores externos e instabilidades em destinos
alternativos; aumento pontual das exportações, designadamente, em resultado da
entrada em funcionamento de uma unidade da Galp em Sines; impacto positivo das
decisões do Tribunal Constitucional que evitaram algumas medidas de
austeridade.
(…)
É
urgente travar o plafonamento e outras loucuras na segurança social, travar o
"cheque-ensino" que significa destruição do direito universal ao
ensino, travar as manipulações estatísticas no setor da saúde que visam
esconder o seu debilitamento e o favorecimento à privatização.
A
garantia que temos é que o Governo levará até ao fim este corte nos salários,
nas pensões, nos funcionários públicos.
Para
quando a preocupação com a retoma ética?
São José Almeida, Público (sem
link)
A
Suécia foi dos últimos países a aderir a esta solução [cheque-ensino] e foi
onde os resultados educativos mais desceram na Europa.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
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