sábado, 15 de junho de 2019

CITAÇÕES


As principais vítimas das alterações climáticas são os mais pobres.
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Parece claro que o olhar sobre a emergência climática, como sobre muitos outros grandes problemas que enfrentamos, não pode ser desligado da economia política que regula as relações entre países e, dentro destes, as relações entre classes.
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É impossível abordar com alguma profundidade os temas da ecologia sem os relacionar com a questão da desigualdade e do capitalismo.

O secretário-geral das Nações Unidas é fotografado em estado de emergência na Polinésia, fato banhado pelos joelhos nas águas de Tuvalu, alertando para a urgência do combate às alterações climáticas num dos países na orla da submersa devastação pela subida do nível da água nos oceanos.

As democracias não têm causas teleológicas, nem “desígnios”, nem “políticas de espírito”, nem “objectivos consensuais”, porque a essência da democracia é a diferença.
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As democracias só têm duas regras, a soberania popular expressa pelo voto, e o primado da lei.
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Seria tão bom entendermo-nos todos? Não em democracia.
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Para lutar contra a pobreza e a exclusão não é preciso nenhuma causa, nem “desígnio”, nem bandeira, é preciso lutar contra aquilo que a permite.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

O princípio da segurança do emprego, constitucionalmente garantido, está agora muito subvertido pela precariedade (“flexibilidade”) dos vínculos laborais.
João Fraga de Oliveira, “Publico” (sem link)

O Dia Mundial do Dador de Sangue celebra-se a 14 de Junho, mas para mim celebra-se todos os meses na alegria da dádiva, da vida, do sangue.
João André Costa, “Público” (sem link)

Na Arábia Saudita do “modernista” Salman, a lei continua a ser a da atrocidade contra todos os que ousem, mesmo meninos, de cima de uma bicicleta, pedir (se é que saibam o que é) direitos humanos.
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Quando o Ocidente se coloca ao lado da Arábia Saudita na invasão do Iémen para crucificar e desmembrar aquele antigo país, berço da civilização árabe e muçulmana, está a dar força aos que têm o poder de dar as ordens para que as crucificações, os esquartejamentos e os desmembramentos continuem.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

Vivemos com cada vez mais informação mas cada vez menos empatia, com cada vez mais dados, mas com cada vez mais facilidade em descartá-los por superficialidades.
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A progressão dos meios de comunicação é paralela à progressão da barbaridade humana.
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O aumento da informação expôs as fragilidades do que era mais fácil de aniquilar, que é hoje toda a humanidade, à distância de um botão.
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A derradeira arma do século XXI já existe e é uma ameaça intrínseca ao ser humano, um pecado moderno que já perdura desde a antiguidade: a apatia.
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Levantemo-nos e lutemos pelo clima como se o fim da sociedade fosse amanhã porque, para muitos, é.
Noah Zino, “Público” (sem link)

[No Brasil] entre a lei e a realidade, há um Moro de distância que destruiu os pilares do Estado de Direito e da presunção da inocência.
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Não houve um processo para chegar a uma acusação e a um veredito, existiu um veredito primordial e uma acusação montada num processo que lhe servia à medida. Lula da Silva estava condenado à partida.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Para os senhores que manobram o sistema [a corrupção] é como que jogar às cartas com o baralho por debaixo da mesa, passando a mão para o jogador que entende e sem ter de abrir jogo para os restantes.
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A verdade é que a corrupção se rege exactamente pelo mesmo objecto que o capitalismo: o lucro máximo.
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É a promiscuidade entre o mundo económico-financeiro e o mundo político que lança o adubo na terra fértil da corrupção e dissemina a vontade insaciável do lucro rápido e fácil.
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O capitalismo não é, nem pode ser, o fim da história principalmente porque seria um final muito triste.
Fernando Teixeira, “Público” (sem link)

Já houve tempos em que nos mandaram emigrar porque não havia emprego, hoje obrigam-nos a deixar as cidades porque não temos rendimento para as habitar.
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O mercado em primeiro lugar é também ser legítimo limitar o acesso aos espaços públicos (praças e miradouros) ao mesmo tempo que se entrega de bandeja a sua exploração a grandes grupos privados.
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[O mercado] sempre em posição de destaque, é o verdadeiro arquitecto das políticas urbanas, definindo quem tem “direito à cidade”, quem a pode aceder.
Sebastião Ferreira de Almeida, “Público” (sem link)

[As redes sociais] serão algo melhor e mais útil quando forem territórios de comunicação normalizados, ao serviço do bem-estar e da relação interpessoal, deixando de ser espaços insalubres de uma realidade paralela.

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