domingo, 2 de junho de 2019

MAIS CITAÇÕES (32)


[O dono da Jerónimo Martins] só ganha num ano o equivalente a 140 anos do salário médio da sua empresa.
(…)
À medida que se vão anunciando maiores riscos financeiros internacionais, a desigualdade tende a crescer.
(…)
Ainda estamos abaixo do salário real de há 20 anos atrás.
(…)
Os números do emprego escondem ainda uma outra realidade, a uberização do trabalho, com a consequente degradação tanto das condições contratuais quanto dos salários.
(…)
As plataformas (Uber, Deliveroo, Upwork, e outras) instituem um modelo de trabalho a que o arcebispo de Canterbuty chamou a “reincarnação de um antigo mal”.
(…)
Em Portugal as mulheres ganham em média menos 16% do que os homens.
(…)
O Grupo de Visegrado propõe um socialista eslovaco para um alto cargo em Bruxelas mostrando que não há pecado a leste da Alemanha e todos se irmanam na direita radical.
(…)
O eixo franco-alemão está em ruínas.
( …)
A social-democracia francesa já não existe.
(…)
Em resumo, todos os regimes que constituíram a estabilidade de 60 anos de “projeto” europeu estão ou em dificuldades ou em crise.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

O trabalho suplementar vem sendo injustamente pago.
(…)
Entre esses dispositivos [que procuraram flexibilizar a noção de tempo normal de trabalho] estão a criação de regimes de adaptabilidade e de banco de horas que, por força de várias alterações, se tornaram quase obrigatórios.
(…)
O Governo deve ter coerência entre os seus discursos e práticas. É tempo de se fazerem as correções que se impõem.

A direcção da ASPP e os seus membros toleram mais o comportamento indigno de agentes que exteriorizam os seus ideais racistas do que a dignidade de quem defende o combate ao preconceito.
Amílcar Correia, “Público” (sem link)

Votar deve ser um ato de liberdade e não uma imposição do Estado.
(…)
Algo está profundamente errado num sistema político que precisa de coagir os eleitores a participar para procurar uma legitimidade que não consegue sustentar com base nas escolhas voluntárias das pessoas.
André Azevedo Alves, “Expresso” (sem link)

Os governos tendem a ser mais castigados quando a economia cai do que recompensados quando sobe.
(…)
Se os portugueses votassem apenas com a carteira, o mais provável era que o PS estivesse no limiar da maioria absoluta.
(…)
A influência da economia no voto não é inevitável ou, pelo menos, tão hegemónica como no passado.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

O PSD teve o pior resultado de sempre em votos e percentagem, ficando atrás do Bloco em Setúbal e Beja.
(…)
Só recentemente a ecologia ganhou centralidade tática na agenda do Partido dos Animais (nasceu com este nome).
(…)
[O PAN] já disse que aceita negociar com qualquer partido, de direita ou de esquerda, defenda o que defender em domínios que afetem as nossas vidas mas não estejam na sua agenda.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Rui Rio apresenta-se como sempre foi, um aprendiz de Cavaco Silva.
(…)
A oposição vai dramatizar tudo o que puder nos próximos meses e tem por onde fazê-lo, basta ver a sucessão de casos de corrupção envolvendo o PS que continuam a ser conhecidos.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Sem comentários:

Enviar um comentário