[O dono da Jerónimo Martins] só ganha num
ano o equivalente a 140 anos do salário médio da sua empresa.
(…)
À medida que se vão anunciando maiores
riscos financeiros internacionais, a desigualdade tende a crescer.
(…)
Ainda estamos abaixo do salário real de
há 20 anos atrás.
(…)
Os números do emprego escondem ainda uma
outra realidade, a uberização do trabalho, com a consequente degradação tanto
das condições contratuais quanto dos salários.
(…)
As plataformas (Uber, Deliveroo, Upwork,
e outras) instituem um modelo de trabalho a que o arcebispo de Canterbuty
chamou a “reincarnação de um antigo mal”.
(…)
Em Portugal as mulheres ganham em média
menos 16% do que os homens.
(…)
O Grupo de Visegrado propõe um
socialista eslovaco para um alto cargo em Bruxelas mostrando que não há pecado
a leste da Alemanha e todos se irmanam na direita radical.
(…)
O eixo franco-alemão está em ruínas.
( …)
A social-democracia francesa já não
existe.
(…)
Em resumo, todos os regimes que constituíram
a estabilidade de 60 anos de “projeto” europeu estão ou em dificuldades ou em
crise.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
O trabalho suplementar vem sendo
injustamente pago.
(…)
Entre esses dispositivos [que procuraram
flexibilizar a noção de tempo normal de trabalho] estão a criação de regimes de
adaptabilidade e de banco de horas que, por força de várias alterações, se
tornaram quase obrigatórios.
(…)
O Governo deve ter coerência entre os
seus discursos e práticas. É tempo de se fazerem as correções que se impõem.
A direcção da ASPP e os
seus membros toleram mais o comportamento indigno de agentes que exteriorizam
os seus ideais racistas do que a dignidade de quem defende o combate ao
preconceito.
Amílcar
Correia, “Público” (sem
link)
Votar deve ser um ato de
liberdade e não uma imposição do Estado.
(…)
Algo está profundamente
errado num sistema político que precisa de coagir os eleitores a participar
para procurar uma legitimidade que não consegue sustentar com base nas escolhas
voluntárias das pessoas.
André
Azevedo Alves, “Expresso” (sem
link)
Os governos tendem a ser
mais castigados quando a economia cai do que recompensados quando sobe.
(…)
Se os portugueses votassem
apenas com a carteira, o mais provável era que o PS estivesse no limiar da
maioria absoluta.
(…)
A influência da economia
no voto não é inevitável ou, pelo menos, tão hegemónica como no passado.
Pedro
Adão e Silva, “Expresso” (sem
link)
O PSD teve o pior
resultado de sempre em votos e percentagem, ficando atrás do Bloco em Setúbal e
Beja.
(…)
Só recentemente a ecologia
ganhou centralidade tática na agenda do Partido dos Animais (nasceu com este
nome).
(…)
[O PAN] já disse que
aceita negociar com qualquer partido, de direita ou de esquerda, defenda o que
defender em domínios que afetem as nossas vidas mas não estejam na sua agenda.
Daniel
Oliveira, “Expresso” (sem
link)
Rui Rio apresenta-se como
sempre foi, um aprendiz de Cavaco Silva.
(…)
A oposição vai dramatizar
tudo o que puder nos próximos meses e tem por onde fazê-lo, basta ver a
sucessão de casos de corrupção envolvendo o PS que continuam a ser conhecidos.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)
Sem comentários:
Enviar um comentário