domingo, 30 de junho de 2019

MAIS CITAÇÕES (36)


Ouvir Carlos César invetivar sobre o abismo da bancarrota se as taxas moderadoras forem reduzidas, assegurando que o país ficará “com uma mão à frente e outra atrás” seria cómico se não fosse tremendismo algo ingénuo.
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O PS quer ocupar o espaço do PSD por achar que é a derradeira porta por onde pode entrar a maioria absoluta.
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O PS entrará na campanha eleitoral orgulhosamente instalado na colina da direita.
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A evidência é categórica: nos quatro anos que agora terminam, foi difícil o que estava escrito mas impossível o que não estava no papel.
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Se para alguma coisa serve a discussão das leis da saúde, é para mostrar que o trabalho de casa tem de ser feito.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

César é um político com longo passado mas progressivamente identificado como peixe de águas profundas do centrão político e dos interesses.
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E tal como fez a Direita através de Passos, Portas e suas comanditas, Carlos César convocará todos os diabos imaginários para os associar a propostas de reforma dos partidos à sua esquerda.
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César mostra quão importante será a Esquerda obter maioria e continuar a existir a necessidade de diálogo e um constante concertar de posições entre as suas diversas forças antes das decisões.
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Entre tudo o que correu bem nesta legislatura destaca-se o facto de os partidos à esquerda do PS terem evoluído muito da crítica para a construção de soluções, sem abandonar a crítica.
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Quanto ao futuro, evitemos dar [ao PS] o poder absoluto a que aspira porque, a bem da democracia, é preferível que o poder seja partilhado.

O silêncio ou apoio [do PCP] a regimes opressivos de extrema-esquerda será o que mais repulsa causa, estando muito além do que pode ser uma ideologia e colocando-se como uma muito duvidosa questão de cariz moral.
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[Marisa Matias é] uma das pessoas mais bem preparadas da nossa política, capaz de se manter informada e elegante quando a desvalorizam, sobretudo, por ser mulher.
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[Marisa Matias] pode não estar num partido de grandes maiorias mas a sua lisura moral não lhe permite desprestigiar o eleitorado baixando os braços.
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Noto, mais uma vez, o atabalhoado do PCP ao fugir à assunção e à explicação cristalina do seu veto [contra Marisa Matias].

O PS, partido-charneira, pode também voltar a ser o partido incoligável, condenado a uma negociação à vista, umas vezes à sua direita, outras à sua esquerda.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Depois de passar os anos da troika a sublinhar irracionalidade económica da austeridade não nos tentem vender o mesmo discurso quando se fala da urgente recuperação das funções do Estado.
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Sem o contrapeso de esquerda que permitiu a Costa ser primeiro-ministro, sabemos o que teria sido a governação do PS.
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O discurso de Carlos César teve a amabilidade de nos recordar o que era a arrogância socrática.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

O combate às alterações climáticas é uma batalha planetária e infelizmente G20 reúne-se para falar de comércio e de conflitos, deixando o ambiente para rodapés.
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Se tratarmos a questão climática como risco futuro que a ciência e a tecnologia hão de resolver não saberemos sequer olhar para o termómetro.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

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