domingo, 23 de junho de 2019

MAIS CITAÇÕES (35)


Imaginar que alguém possa ser condenado pelo "crime" de salvar vidas não é apenas arrepiante, é a antítese do próprio conceito de humanidade e uma afronta ao direito internacional.
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Existem traficantes de pessoas porque não existem corredores humanitários que permitam que as pessoas que fogem às situações mais atrozes possam chegar em segurança.
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É a Europa fortaleza e a indignidade do comportamento das instituições europeias que alimentam as redes de traficantes

Nos seus discursos para organizar a manada, Trump não olha a meios: diaboliza os imigrantes e os direitos específicos das mulheres e de minorias; a sua "América Grande" só existe no cenário de uma subjugação total dos interesses dos outros povos e países.
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A expressão "a América primeiro" surge como desrespeito total da democracia. O inimigo externo são todos os países do Mundo que não se submetam.
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O objetivo [de Bolsonaro] é fazer regredir o patamar de desenvolvimento da sociedade brasileira a favor dos mais privilegiados e incrementar aventuras fascistas e retrógradas internas e externas.
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Quando vemos um corajoso jovem português sujeito a um julgamento que pretende atirá-lo para a cadeia por ter salvo inúmeros seres humanos, algo de muito podre está a desenvolver-se neste espaço europeu que também é o nosso.

Um velho aforismo dizia que se mede o progresso de uma sociedade pela forma como esta respeita as mulheres e os seus direitos.
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A nova direita radicaliza as ideias da velha direita contra as mulheres.
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Só durantes estes meses de 2019 já foram aprovadas proibições de atos médicos relacionados com o aborto em doze dos estados doa EUA.
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A regressão de uma sociedade mede-se pela forma como pisa as mulheres.
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Mais anestesistas ou obstetras para evitar a degradação dos serviços incomodaria Centeno e esse crime de lesa-magestade não é admissível muito menos no Governo.
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A próprias ideia de urgência socialista em substituir a lei Cavaco é uma bizarria histórica, pois o PS esteve doze anos no poder desde 1990 até à presente legislatura, alguns deles com maioria absoluta, e nunca esboçou um gesto para melhorar a lei.
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Ao recusar qualquer base de apoio com a esquerda, o que não parecia ser a intenção original de António Costa, o PS está a escrever o seu manifesto eleitoral.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Hoje estima-se que há menos 40 mil funcionários públicos do que em 2011.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

A regra de entrar um funcionário por cada dois que siam, em vigor há duas décadas, é das coisas mais estúpidas que a política produziu.
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Se retiramos as Forças Armadas, a idade média dos trabalhadores do Estado é de 48 anos.
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A sensação de que se ganha mais no público do que no privado resulta apenas do facto de, graças aos médicos, professores e magistrados, o Estado ter mais licenciados.
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Só se começar a pagar mais poderá ser mais exigente na seleção e até na distinção e na progressão por mérito.
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A ideia de alguma direita sempre foi, como se viu na sua posição em relação aos contratos de associação com os colégios, rebentar com o Estado e deixar que o negócio trate de tudo.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Um dos truques das redes sociais é fazer dos seus críticos velhos do Restelo que querem travar o vento do futuro com as mãos.
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É de poder [das corporações das redes sociais] que falamos, de um poder que propõe acesso democrático mas se desonera de processos democráticos, de legislações nacionais, de supervisões ou de pagar impostos.
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Ser dono de dados é saber o que pensamos, lemos, fazemos, gostamos; é usar essa informação para nos vender produtos, sonhos e projetos políticos, para nos poder manipular e criar ideias dominantes e dominadoras.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

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