domingo, 9 de junho de 2019

MAIS CITAÇÕES (33)


[A densidade da rede facebook] acaba por impô-la como um substituto de outros modos de relacionamento social.
(…)
As redes sociais constituem um universo paralelo, que domina a atenção e conforma o modo de vida de muitas pessoas.
(…)
O controlo das redes sociais é por isso um imenso poder de mercado e de influência.
(…)
Quanto mais gente envolve e quanto mais iterações gera, maior a capacidade do Facebook de controlar este mundo.
(…)
Esta ideia de privatizar a emissão monetária e dar a empresas o controlo de sistemas de pagamentos tem crescido (…) mas agora é a maior rede [social] do mundo que quer este poder.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Sabemos que a história elege sempre os seus vencedores, mas também sabemos dos impactos que cada leitura histórica tem na perceção global
(…)
Também nesta semana, uma dupla de advogados entregou uma queixa no Tribunal Penal Internacional tendo em vista a acusaçãp da União Europeia e dos Estados membros pela morte de milhares de pessoas no Mediterrâneo.
(…)
Daqui a 75 anos haverá uma história de desembarques impedidos no presente. Só não sei se deste lado se poderá contar uma história de vencedores.

A política das "contas certas", tão gabada pelo Governo, tem conduzido ao apertar dos cordões à bolsa muito para lá do que seria necessário para manter a dívida pública controlada e, sobretudo, do que seria preciso para recuperar a capacidade do Estado, profundamente delapidada entre 2010 e 2015.
(…)
Estas políticas [das “contas certas”] têm um custo - o subinvestimento - que está a manifestar-se em áreas sensíveis.
(…)
Um Governo que se diz de Esquerda converteu-se àquelas "contas certas" que afetam muito as nossas vidas, enquanto a Direita, aparentemente, virou "despesista" e clama contra a degradação dos serviços públicos.
(…)
É fácil perceber o que a Direita quer: degradar a capacidade de resposta dos serviços públicos em todas as áreas possíveis, para os substituir por serviços privados pagos com recursos públicos.
(…)
O Governo, quando sobrepõe aquelas "contas certas" à recuperação dos serviços públicos, está a contribuir para a realização do que a Direita verdadeiramente quer.

O que continua a surpreender é porque motivo, a meses de legislativas, o PSD fala de compromissos com o Governo, sugere reformas de regime que mais parecem geradas em comentários no Facebook.
(…)
Se Rio insistir nas propostas insólitas e em tiradas pitorescas e desconcertantes, depois de outubro estaremos face a um problema de regime.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

É uma seca, mas a política ambiental é mesmo política.
(…)
É impossível travar o colapso ambiental sem intervenção dos Estados no mercado.
(…)
É estúpido um ecologista afirmar que não é nem de esquerda nem de direita, por mais tosca que seja uma dicotomia que traduz com traço grosso escolhas essenciais.
(…)
Quem se diz ecologista e se põe fora das clivagens políticas que respondem ao “como” é um demagogo.
(…)
Há uma preocupação ecológica que chega a Portugal, pelo menos através dovoto, com décadas de atraso.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Claro que muitas outras medidas são necessárias, mas uma parte essencial de qualquer política climática deve ser apresentar a fatura aos responsáveis pelas emissões de CO2.
(…)
Ninguém vai querer olhar para soluções tecnológicas para reduzir as emissões de CO2 se essas emissões forem gratuitas ou tiverem um custo muito baixo.
Paul De Grauwe, “Expresso” Economia (sem link)

Sem comentários:

Enviar um comentário