A igualdade de género é um tema muito atual
e é premente a necessidade de continuar a ser discutido dada a sua importância para
o futuro da humanidade. É preciso reverter a situação atual em que metade da
humanidade não participa em termos de igualdade na obtenção de uma maior
prosperidade global e a conseguir os objetivos de um desenvolvimento sustentável.
A desigualdade entre homens e mulheres
ainda é muito grande a nível mundial, de tal maneira que, segundo um trabalho
apresentado na última edição do “Expresso” (suplemento Economia) se prevê que “ao
ritmo atual, as desigualdades entre homens e mulheres no acesso ao emprego
levarão 257 anos a corrigir”, conforme revela o Fórum Económico Mundial. Pior
ainda é a notícia de que o fosso se agravou “face a 2018, altura em que o
horizonte para a igualdade” apontava para 202 anos.
De qualquer maneira, não há apenas más
notícias nesta problemática uma vez que vários países têm vindo a fazer
progressos assinaláveis. Assim, “a Islândia é o país que se encontra mais perto
da igualdade [de género]. No
último ano, e considerando os quatro indicadores [Participação Económica e Oportunidade, Acesso à Educação,
Saúde e Representação Política], conseguiu eliminar a maioria das desigualdades
que registava e alcançar um indicador de paridade de 88%. No topo da lista
(acima) estão ainda países como a Noruega (84,2%), a Finlândia (83,2%) e a
Suécia (82%).
Portugal “tem registado
progressos na generalidade dos indicadores e ocupa a 35ª posição no ranking
global dos 153 países analisados, com um índice de paridade alcançada de 74,4%”,
ainda longe das posições de topo.
Sem comentários:
Enviar um comentário