Criado em 1936, por decreto lei de 23 de abril, o Campo
começaria a funcionar em outubro do mesmo ano, recolhendo os presos da revolta
de Marinha Grande, em 1934, e os marinheiros amotinados dos navios da Armada,
"Dão", "Bartolomeu Dias" e "Afonso de
Albuquerque" que tinham procurado juntar-se aos republicanos de Espanha.
Entre esses primeiros prisioneiros, a mortalidade seria elevada: Cândido Alves
Barja, 27 anos, e Francisco José Pereira, 28, ambos artilheiros do "Bartolomeu
Dias" resistirão menos de um ano, morrendo em setembro de 1937.
(…)
No Tarrafal,
morreriam ao todo 32 prisioneiros políticos portugueses, dois angolanos e dois
guineenses.
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