No primeiro orçamento da maioria absoluta, o governo garante quebra real de
salários e pensões.
Os preços este ano já subiram quatro vezes mais do que os salários e sem
atualização que acompanhe a inflação, os salários continuarão a encolher.
Esta quebra real de rendimentos estende-se a toda a economia. A insistência
do PS em manter as leis laborais da troika enfraqueceu os mecanismos de
atualização dos salários no setor privado e a decisão de quebra de salários no
setor público é a desculpa que os patrões esperavam para a impor a toda a
economia.
Ao mesmo tempo que o custo de vida sobe tanto e os rendimentos não são
atualizados, as maiores empresas portuguesas de energia e distribuição tiveram
lucros milionários e o governo insiste em não taxar os lucros abusivos. (Catarina Martins)
Sem comentários:
Enviar um comentário