A manutenção do uso de máscara nas escolas está a provocar danos
emocionais, mentais, de desenvolvimento e aprendizagem, ao mesmo tempo que
provoca um aumento da fadiga, ansiedade e falta de concentração não só dos
alunos mas também dos professores.
São necessárias medidas de arejamento das salas e distanciamento, em que os
alunos mais vulneráveis sejam protegidos mas não seja imposto a uma geração um
presente sem rosto.
Na luta pelo regresso à normalidade nas escolas, importa abordar um
problema que se arrasta: no final do segundo período eram 30 mil alunos sem
professor a pelo menos uma disciplina. No próximo ano já serão cerca de 110 mil
na mesma situação. Quantos alunos vão começar o terceiro período sem aulas por
falta de professores?
A inação do governo levou a que a única saída apontada pelo estudo do
Pordata fosse a redução das qualificações dos professores, redução das horas de
apoio ao estudo e aumento do número de alunos por turma.
As escolas têm de regressar à normalidade. Normalidade não é ausência de
adversidades, é boa política educativa, é preparação, é investimento, é
professores em todas as disciplinas. (Joana Mortágua)
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