Isto mostra bem como o facto de a UE resolver este impasse seria um sinal
politico importante para a efetividade do acordo internacional. No curto prazo,
pode-se optar por cooperação reforçada, implementando a diretiva em pelo menos
9 Estados-Membros, ou apoiar a implementação unilateral de cada país. No longo
prazo, este tipo de bloqueios, já recorrentes, podia ser evitado alterando a
forma de votação de certos assuntos fiscais de unanimidade para maioria
qualificada. Num mercado único como a UE, com total liberdade de circulação de
capitais, a única forma realista de atuar contra a evasão fiscal é a nível
transnacional. O argumento da soberania nacional neste tipo de matérias não é
suficiente. (José Gusmão)
https://pro.politico.eu/news/151701
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