quinta-feira, 14 de julho de 2011

ALBERTO JOÃO, TAL E QUAL

Afinal, Alberto João Jardim só aplicou 29,5% das verbas que recebeu do governo da República, em 2010, para reconstrução das zonas afectadas pelo temporal de Fevereiro daquele ano.
Pela notícia que se pode ler, hoje, no “Público” online, terá havido mais de uma centena de ajustes directos, tanto em empreitadas, como em trabalhos de limpeza de emergência nas zonas atingidas. Uma das empresas, que mais adjudicações fez, foi a Norvia-Prima a que está ligado o secretário-geral do PDS-Madeira, Jaime Ramos…
O tribunal de contas não menciona para onde foram desencaminhados 134,9 milhões de euros.
Numa altura de grande penúria, parece que, mais uma vez, Alberto João vai ficar a rir-se depois de se banquetear à tripa forra com os parcos dinheiros do restante país, ao mesmo tempo que nos vai insultando. Serão estas verbas que constituem o “desvio colossal” a que se referiu Passos Coelho? Parafraseando um comentário de um leitor do “Público” apetece dizer que “aquele senhor que governa a Madeira pode fazer o que quiser, gastar o que quiser, dizer o que quiser, arrotar como quiser, enxovalhar este país como quiser, fazer as ameaças que quiser... que ninguém lhe tocará.”
Por que será que ainda não houve um governante de Portugal que tivesse a coragem necessária para enfrentar as chantagens de tão detestável personagem, mais parecido com um “padrinho” da máfia?

Luís Moleiro

Sem comentários:

Enviar um comentário