A avaliar pelas diferentes declarações dos
responsáveis políticos portugueses, está toda a gente contra, no governo, no
parlamento e na presidência.
(…)
O que devemos fazer caso o autoritarismo e a
arbitrariedade das instituições europeias se vire contra nós, porque Portugal
“é apenas Portugal”, como se virou no passado contra outros países?
(…)
A pergunta é incontornável: se as sanções são
injustas, como impedi-las? Só me ocorre uma resposta: desvinculando-nos das
regras que permitem que elas existam, isto é, do Tratado Orçamental.
O
que a democracia tem de exigir é que não haja sanções e que o tratado que as
prevê – o Tratado Orçamental – seja impedido de se tornar direito comunitário.
José
Manuel Pureza, Expresso (sem link)
Se
voltarmos ao período antes da Revolução Industrial o nosso mercado laboral
atingirá, enfim, a flexibilidade que tu [Klaus Regling, diretor-geral do Mecanismo Europeu de Estabilidade] e mais
uns quantos como tu acham que devia existir em países como Portugal.
Já vi muita coisa no PSD, a começar pelo canto
do “menino guerreiro”, mas ainda devo continuar capaz de me surpreender.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Entre o reconhecimento da sua existência no
Tratado de Lisboa e a ausência de estatuto ou regras que pautem o seu
funcionamento, atribuições e, mais curioso (ou não), responsabilização, o
Eurogrupo é, em sentido próprio, uma verdadeira “geringonça”.
Hugo Nunes e Sá, Público (sem link)
Antes do 25 de Abril de 1974 nem sequer nos
achávamos na cauda da Europa: estávamos, sim, nos subterrâneos, sem a vermos.
(…)
Sem homogeneidade que a defina, [a Europa] vê
tremer o que nela é homogéneo, os direitos humanos, a dignidade e a liberdade,
já que da igualdade e da fraternidade aguardamos ainda a vinda messiânica.
Hélia Correia, Público (sem link)
Enganaram-nos
em 2011 quando disseram que o resgate era para o Estado e que os bancos estavam
bem.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Um
dos equívocos da esquerda nos últimos anos foi pensar que as clivagens políticas
radicavam, exclusivamente, em fatores económicos.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
O
voto dos pobres e dos velhos resulta da sua vida, não da sua capacidade
democrática.
(…)
Não
é a extrema-direita que vai enfraquecer a União, é mais uma vez a União que vai
fortalecer a extrema-direita.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
É
ele [Schäuble] que não suporta que o Governo português esteja a seguir uma
orientação económica que não está conforme aos ditames do Eurogrupo, que são a
caracterização prática do seu pensamento.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem
link)
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