Em
crónica que encontrámos no Público de hoje, João Camargo, engenheiro do
ambiente, bolseiro, activista dos Precários Inflexíveis,
é de opinião que “hoje já vemos os contornos do pós-UE” e não é parco em
palavras apropriadas. Devemos acrescentar que esses contornos estão a
desenhar-se muito rapidamente…
Há
anos que o augúrio do fim da União Europeia pulsava por baixo das loucuras dos
medíocres dirigentes manga de alpaca como Durão Barroso, Jean Claude Juncker,
Jean Claude Trichet, Herman van Rompuy, assim como das estiradas violentas dos
tecnocratas como Wolfgang Schauble ou Jeroen Dijsselbloem. Hoje já vemos os
contornos do pós-UE.
Enquanto
ainda se discute sobre os escombros do Brexit, sobre se terá sido por os
ingleses pobres serem racistas, por serem altivos, independentistas, por não
quererem mais austeridades, por serem idiotas ou simplesmente por não tolerarem
a personificação do poder longínquo da Europa, o pós-União Europeia avança. O
ministro das Finanças alemão Schauble, o "Dr. Strangelove" de
Stanley Kubrick tornado real, só quer fazer rebentar bombas. O primeiro alvo é
Portugal. Não se engana Maria Luís Albuquerque quando diz que fora ela a
ministra das Finanças em Portugal e não haveria ameaças de sanções: pois se
assim fosse não haveria a reversão das políticas de austeridade que estão,
embora de forma comedida, a ser feitas por este governo.
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