A greve não é apenas um inalienável direito
constitucional, é uma componente normal de qualquer processo negocial.
(…)
[Na Autoeuropa] a questão não é sobre a existência
de trabalho ao sábado (que aliás já é feito na empresa) nem sobre a laboração
contínua com 18 turnos semanais.
(…)
[Na Autoeuropa] a democracia não fica à porta e os
trabalhadores sempre a exerceram de forma direta, em plenários e consultas internas
feitas em referendo pela Comissão de Trabalhadores.
(…)
[Na Autoeuropa] são os trabalhadores que saberão,
mais uma vez, fazer valer a sua dignidade e encontrar uma saída.
Para os ricos há sempre um visto gold que se
arranja. É assim o humanismo europeu.
José Manuel Pureza, Diário as beiras
Triste sina para quem à esquerda tem ungido
Macron como o novo farol europeu ou o parceiro ideal para a senhora Merkel.
(…)
A lei geral, quando protegia os trabalhadores
ou forçava a uma negociação, vai sendo substituída pela ancestral relação de
autoridade em que o capital impõe as suas conveniências.
(…)
Toda a potência de acumulação de lucros se joga
nesta subjugação do trabalho aos ritmos e às formas de produzir que sejam
manejáveis a cada momento.
(…)
[Para além da Autoeuropa], em Portugal não há
nenhuma outra empresa em que sejam os trabalhadores a votar em referendo as
suas escolhas.
(…)
Em Palmela como em Paris, a greve necessária é
a que mostra que o curso de submissão dos trabalhadores só pode ser contrariado
pela consciência dos seus direitos e pela sua decisão democrática.
Francisco Louçã , Público (sem link)
O efeito de teatralização da vida política
ainda hoje é dominante, com a sua excessiva atenção à coreografia e desprezo
pela substância.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Nunca houve e nunca haverá desenvolvimento sem
o controlo nacional de instrumentos de política pública que garantam alguma
margem de manobra aos Estados para modificarem as instituições nacionais,
tornando-as mais inclusivas.
João Rodrigues, Público (sem link)
André Ventura defender a pena de morte [sem a
discordância de Passos] não é só um pensamento retrógrado, é por exemplo contrário
à Declaração Universal dos Direitos do Homem e, portanto, aos princípios
fundadores do PSD
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Não
há um PSD moderado e centrista pronto a reemergir para pôr fim à deriva liberal
e direitista da liderança de Passos Coelho.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Não
se combatem os problemas sociais de um país sem mudar a sua estrutura
económica.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
O
investimento que a direita insistia que não voltaria a um governo socialista,
apoiado por bloquistas e comunistas, cresceu acima dos 10% em termos homólogos
no segundo trimestre deste ano.
(…)
O
desemprego [neste governo apoiado por bloquistas e comunistas], que iria
aumentar com a subida do salário mínimo, não cessa de cair.
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