sexta-feira, 22 de setembro de 2023

CITAÇÕES

 
De Santis, que disputa contra Trump a nomeação republicana em 2024, utilizou a inteligência artificial (IA) para falsificar a voz do adversário com frases que o prejudicassem. Parecia perfeito, era falso. 

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Mal se pode imaginar o que poderá fazer Trump.

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Apontei que ter as maiores empresas do mundo a dominar as comunicações pessoais era um perigo.

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Acrescento agora este facto: metade da população mundial vai votar no próximo ano e, pela primeira vez na história da Humanidade, pode vir a ser alvo de tecnologias que determinem o discurso da eleição. 

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Em 2024, cerca de 4 mil milhões de pessoas participarão em eleições: as europeias e também as parlamentares.

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Será portanto a primeira vez que poderão ser utilizados em larga escala sofisticados sistemas de inteligência artificial para falsificar declarações e imagens de candidatos.

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Agora trata-se de tecnologias mais persuasivas [do que com Modi em 2014, Trump em 2016 ou Bolsonaro em 2018], pois não se limitam a replicar obsessivamente uma mentira (…) mas mostrarão as “provas” metodicamente falsificadas.

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Os mais céticos sobre a possibilidade de manipulação, (…) argumentam que algumas experiências feitas no Facebook demonstram que as mentiras têm pouca influência eleitoral.

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E que a polarização eleitoral das bolhas de ódio, como nos EUA, ocorre sobretudo entre os mais velhos.

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É um argumento duvidoso, dado que a maioria dos eleitores republicanos ainda acha que Trump ganhou as eleições, o que significa que não são só os idosos.

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O ódio funciona mesmo como combustível político e todos os isqueiros servem.

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A chantagem com imagens sexuais, que toma como alvos sobretudo adolescentes, tem vindo a crescer com as redes sociais. 

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Um estudo da UNICEF concluiu que 80% das crianças e jovens tem medo de abusos na internet e um terço relata casos de cyberbullying. 

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O facto é que se abriu o armário e saiu o monstro.

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E, num mundo em que a produção e o consumo seguem regras, este é o único território do mercado totalmente livre.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Madeira está a viver um momento muito difícil. 

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Os salários não chegam ao fim do mês, os serviços públicos - como a Saúde - estão degradados, arranjar uma casa que se possa pagar só por milagre.

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É o sucesso de uma mão-cheia de amigos e de milionários que fazem o que querem da Madeira e que abusam de quem trabalha.

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Quando se dão borlas fiscais aos poderosos e quem trabalha paga os impostos todos e depois nem sequer consegue uma consulta no Serviço Regional de Saúde.

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Quase 50 anos de governação do PSD Madeira impuseram um regime de compadrio e uma economia da desigualdade.

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Sem enfrentar os grandes interesses económicos não há Oposição a este regime.

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A crise da habitação atinge todas as gerações e empurra os mais jovens para fora da Região.

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E mais construção sem regras, só vai dar mais construção de apartamentos de luxo e hotéis.

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No Bloco de Esquerda queremos que a construção seja de casas para a habitação de quem aqui trabalha.

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A prioridade nos terrenos urbanizáveis tem de ser a habitação. 

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Uma crise como a que estamos a viver exige a coragem de enfrentar o lobby da construção e do imobiliário. E essa é a força e o compromisso do Bloco.

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Uma economia que não respeita quem trabalha é uma tragédia.

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Não aceitamos que se diga aos jovens que têm de viver pior do que os seus pais, quando a economia está hoje mais forte. 

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A Madeira precisa de alternativa e de Oposição. E o Bloco de Esquerda é a única força política que garante essa alternativa e essa Oposição.

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Cada deputado e deputada do Bloco de Esquerda na Madeira que for eleito assumirá o seu mandato com coragem e fará a vida difícil àqueles que se julgam donos disto tudo. 

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O Bloco de Esquerda faz falta no Parlamento Regional e vai ser a força de mudança nestas eleições.

Roberto Almada, (Cabeça de Lista do BE às eleições regionais na Madeira), DN 

 

[No que diz respeito ao aumento de rendas] está em causa a conflitualidade existente entre o direito à habitação e o direito à propriedade privada. 

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Reconheço a importância do direito à propriedade e que reconheço que ele costuma ser central como objetivo na vida dos portugueses.

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Reconheço a maior parte dos proprietários em Portugal são pessoas que trabalharam arduamente para ter esse património e que tê-lo não determina necessariamente que sejam de uma classe socioeconómica privilegiada.

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Ouvir Luís Menezes Leitão [em representação da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP)] é ficar consciente e alerta para tudo o que não se deve fazer quando se pretende defender um determinado ponto de vista.

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Para Luís Menezes Leitão existem os superiores interesses dos senhorios e pouco mais.

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Não considera que exista alguma diferença entre rendimentos do trabalho e rendimentos de capital, onde se incluem as rendas. É tudo igual.

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Equivaler o valor produzido pelo trabalho ao valor correspondente à remuneração do capital é ignorar princípios básicos.

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Na verdade, Menezes Leitão até posiciona o direito dos senhorios a atualizarem as suas rendas na medida da taxa de inflação acima do direito dos trabalhadores a verem os salários aumentados com base no mesmo raciocínio.

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Sabemos que os trabalhadores não viram os seus salários aumentados nessa proporção. Muito longe disso.

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Menezes Leitão exige um aumento das rendas proporcional ao da inflação independentemente de quaisquer circunstâncias. 

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Já as rendas são todas baixíssimas, menos as do “mercado no segmento de luxo.” Alguém poderia oferecer uma televisão ou a assinatura de um jornal a este homem?

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A insensibilidade presente no discurso do representante da ALP e a total desresponsabilização perante o conceito, que deveria conhecer, de função social da propriedade são marcantes.

Carmo Afonso, “Público” (sem link)

 

Carregados por demasiada demagogia e tacticismo, à direita do PS vivem-se tempos que só Luís Montenegro poderá salvar se ainda for a tempo.

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Boa parte dos seus ex-líderes e putativos candidatos continuam com muito má imagem pública junto dos portugueses. 

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As costas das famílias, vergadas ao peso da insustentável subida das taxas de juro e dos lucros milionários da banca, erguem-se um pouco, olhando o horizonte. 

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 Ao invés de densificar e promover, há uma Oposição que julga poder construir uma alternativa pelo telhado, enquanto ergue muros que caem pela base.

Miguel Guedes, JN


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