Os primeiros compromissos do PSD na campanha eleitoral que agora começa não são nada animadores. A primeira ameaça é o aumento do IVA para 24 ou 25%, supostamente para evitar o congelamento das pensões mais baixas e o corte nas mais elevadas. É claro que estes relambórios vêm sempre embrulhados com a palavra “justiça”. Mas, o que pode ficar, para já, aos olhos dos portugueses é que os mesmos de sempre continuarão a ser os mais atingidos porque o IVA, sendo um imposto “cego”, atinge indiscriminadamente ricos e pobres sendo que estes são os menos capacitados para os suportar. O resultado é dar com uma mão para tirar com a outra, fingindo que estão a fazer uma coisa diferente.
Quem se prepara para votar nas próximas eleições deve, mais do que nunca, ter a consciência de que PS e PSD são duas faces da mesma moeda o que, aliás, os dois confirmam já que são coniventes na aplicação das medidas mais gravosas aos portugueses sem que com isso tenham, ao menos, atenuado s sérios problemas que nos atingem. Basta ver a dificuldade que os principais dirigentes do PSD revelam quando são questionados sobre as medidas que tencionam tomar caso vençam as próximas eleições.
Se os portugueses votarem em maioria no PSD vamos ter mais do mesmo só que aplicado por personagens diferentes. Nada mudará no essencial depois de mais um desgaste de, pelo menos dois meses de campanha eleitoral. É o mais puro exemplo de alternância sem alternativa. Muito ajustado o comentário de Daniel Oliveira no DN: “Assistimos a teatro amador: PS fingiu que queria evitar uma crise política para ir a votos nas melhores condições, PSD fingiu ser contra o que tenciona ele próprio levar à prática para chegar mais depressa ao poder. Nem um nem outro se preocuparam, por um segundo que fosse, com o interesse dos portugueses.”
Luís Moleiro
Quem se prepara para votar nas próximas eleições deve, mais do que nunca, ter a consciência de que PS e PSD são duas faces da mesma moeda o que, aliás, os dois confirmam já que são coniventes na aplicação das medidas mais gravosas aos portugueses sem que com isso tenham, ao menos, atenuado s sérios problemas que nos atingem. Basta ver a dificuldade que os principais dirigentes do PSD revelam quando são questionados sobre as medidas que tencionam tomar caso vençam as próximas eleições.
Se os portugueses votarem em maioria no PSD vamos ter mais do mesmo só que aplicado por personagens diferentes. Nada mudará no essencial depois de mais um desgaste de, pelo menos dois meses de campanha eleitoral. É o mais puro exemplo de alternância sem alternativa. Muito ajustado o comentário de Daniel Oliveira no DN: “Assistimos a teatro amador: PS fingiu que queria evitar uma crise política para ir a votos nas melhores condições, PSD fingiu ser contra o que tenciona ele próprio levar à prática para chegar mais depressa ao poder. Nem um nem outro se preocuparam, por um segundo que fosse, com o interesse dos portugueses.”
Luís Moleiro
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