“Descida aos infernos” foi uma feliz expressão usada pelo deputado do BE, José Gusmão, para classificar as medidas terroristas anunciadas pelo Governo na última sexta-feira, as quais se destinam, supostamente, a “acalmar os mercados”. Mas, pelo que tem vindo a suceder, os famosos “mercados” ainda não se contentaram com tanta malfeitoria e, quais deuses sanguinários de um tempo já esquecido, vão exigindo cada vez mais vítimas e mais sangue. Porém a culpa será apenas dos mercados?
Do novo rol das medidas de austeridade (PEC 4), para além de decisões maldosas como a possível revisão do subsídio de desemprego, o congelamento das pensões e sua redução acima dos 1500 euros (ilíquidos!) surge ainda uma situação que é inexplicável perante o défice público: a redução das indemnizações aos trabalhadores, em caso de despedimento, vai aplicar-se também aos actuais e não apenas aos futuros contratos de trabalho como vinha a ser referido até agora. O comum cidadão questiona em que medida esta resolução vai contribuir para a redução do défice das contas públicas.
Já não há volta a dar a tanta mentira!
Luís Moleiro
Do novo rol das medidas de austeridade (PEC 4), para além de decisões maldosas como a possível revisão do subsídio de desemprego, o congelamento das pensões e sua redução acima dos 1500 euros (ilíquidos!) surge ainda uma situação que é inexplicável perante o défice público: a redução das indemnizações aos trabalhadores, em caso de despedimento, vai aplicar-se também aos actuais e não apenas aos futuros contratos de trabalho como vinha a ser referido até agora. O comum cidadão questiona em que medida esta resolução vai contribuir para a redução do défice das contas públicas.
Já não há volta a dar a tanta mentira!
Luís Moleiro
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