Neste episódio da
terceira temporada da Aula Pública Opera Mundi, Giorgio Romano, professor de
Relações Internacionais da UFABC (Universidade Federal do ABC), discute os
impactos do Estado Islâmico na geopolítica mundial.
Para o
especialista em política externa, com uma combinação de fatores políticos que
impedem uma acção conjunta, o grupo extremista consegue radicalizar a
violência, pois não enfrenta resistência para continuar a se expandir.
"Nunca
nenhum grupo teve a capacidade de mobilizar jovens como o Estado Islâmico. Com
forte apelo emocional e uma espécie de culto à violência extrema, eles atraem a
atenção de milhares de pessoas. E essa capacidade do ISIS em resistir está
ligada ao facto que ninguém quer entender-se. EUA não reconhecem que a Rússia
precisa ter papel de destaque para solução do problema. A Turquia está em
dúvida, pois, se destruir o Estado Islâmico, os curdos ganham. A Arábia Saudita
nega-se a lutar ao lado do Irão. Portanto, uma série de factores faz com que o
ISIS avance sem resistência", afirma.
Assista
à primeira parte da Aula Pública Opera
Mundi com Giorgio Romano: Como o Estado Islâmico influencia a geopolítica
mundial?
Na segunda parte
da Aula Pública, Giorgio Romano responde à pergunta da correspondente de Opera
Mundi no Reino Unido, Rachel Costa.
Na terceira parte
da Aula Pública, Giorgio Romano responde as perguntas do público na UFABC, em
São Bernardo do Campo.
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