Noticia
o Diário Económico desta quinta-feira dia 28/1 que as propinas do ensino superior vão subir no próximo ano lectivo. Assim, o aumento será de 5 euros na
propina máxima e de 32,5 na mínima. Partindo desta informação, o Correio da
Manhã (CM) foi ouvir José Dias (JD), Presidente da Associação Académica de Coimbra.
CM
– Foi ontem anunciada uma subida das propinas em Setembro, devido ao aumento do
salário mínimo e da taxa de inflação. O que pensa da medida?
JD
– A Associação Académica de Coimbra (AAC) considera que é injusto basear um
aumento da propina na variação da taxa de inflação. Essa medida mercantiliza o
Ensino Superior. Os estudantes não podem ser tratados como clientes, nem o
ensino como mercadoria.
CM
– Que medidas vão tomar?
JD
– O aumento é uma actualização automática com base numa lei, e é essa lei que queremos
alterar. Vamos lançar essa discussão junto do Governo. Vamos também, em
negociações com o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, procurar impedir
um aumento que consideramos que não faz sentido, já que o financiamento se
mantém estável em relação ao ano passado.
CM
– Ponderam outras formas de luta?
JD – Temos tido reuniões com o Governo
das quais saíram compromissos favoráveis, por exemplo no que respeita à Ação
Social. Vamos esperar que se cumpram.
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