sábado, 16 de março de 2019

CITAÇÕES


[Os jovens] vêm desobedecer a quem os quer conformados e vêm fazer o que tem de ser feito, contra a irresponsabilidade dos dirigentes políticos que, em todo o mundo, têm colocado os interesses económicos, a lógica do lucro e do curto prazo à frente do combate às alterações climáticas e do bem comum.

Greta [Thunberg] sabe que os governos do mundo celebraram um acordo de mínimos em Paris, mas que em 2030 esses mínimos já terão sido inviabilizados por um sistema económico de gula predatória.
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As mulheres que pararam a sua vida em 8 de Março sabem que o tempo se está a esgotar para erradicar a discriminação de que são alvo no trabalho, na casa, na rua, no discurso.

O movimento independentista catalão é até o único exemplo, juntamente com o nacionalismo escocês, de um movimento pacífico, moderado, cosmopolita, com enorme apoio popular.
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Os presos políticos [catalães] estão lá e nós caladinhos a pensar que não é connosco.
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O espanholismo dos dias de hoje, posterior à tentativa catalã, é genuinamente franquista, mergulha fundo na trágica história de Espanha do século XX.
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A causa catalã está a passar momentos difíceis, mas só a cegueira é que pode pensar que vai desaparecer.
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Também por nós, deveríamos olhar para esse grupo de homens corajosos que estão a ser perseguidos e julgados em Espanha com um olhar mais solidário e comprometido.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

[Há] pessoas [LGBTI] que vão a escolas explicar, sobretudo, que existem, contrariando os silêncios que a discriminação impõe.
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Em 2019, é mesmo preciso explicar a várias pessoas no PSD que as pessoas LGBTI são pessoas?
Miguel Vale de Almeida e outros, Público (sem link)

Precisamos, desesperadamente, de planos de acção, nas escolas e na sociedade civil, que promovam a aprendizagem activa da capacidade de conviver com a diferença.
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Temos que actuar precocemente, mas também em continuidade, junto dos indivíduos e das famílias, para que o valor do respeito pela dignidade humana se enraíze em todos.
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A escola tem que renegar os fundamentalismos de toda a espécie e tem que incutir nas crianças a ideia de que é normal ser diferente, que é normal cada um escolher o seu caminho
Gabriel Leite Mota, Público (sem link)

Estes movimentos juvenis são uma oportunidade para percebermos que o combate às alterações climáticas não está fora do nosso ciclo de influência.
Ana Marreiros, Público (sem link)

Com palavras de fogo e uma tranquilidade no rosto, [Greta Thunberg] envergonha a classe política que durante décadas e décadas se propôs varrer a catástrofe do aquecimento global para debaixo do tapete.
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Temos direito a exigir a quem está no poder que nos assegure um futuro sustentável para viver.
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Não planeamos parar até que o aquecimento global seja tratado pelos governos como a crise dramática que é.
Matilde Alvim, Público (sem link)

[Começou ontem, 15 de Março] uma nova História da justiça climática.
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Apesar de andarmos há décadas à procura de acordos para cortar as emissões de gases com efeito de estufa, 2018 foi o ano com o mais alto nível de emissões alguma vez registado.
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Tudo irá mudar nas nossas economias e nas nossas sociedades. Se não formos nós a organizar estas mudanças, será o novo clima, sem qualquer contemporização.
João Camargo, Público (sem link)

A marcação de uma greve estudantil climática é um marco extraordinário na afirmação dos jovens como atores políticos e sociais indispensáveis.
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Os jovens são mais de metade da população global e a herança que têm para enfrentar é a de uma crise climática com que terão de lidar para o resto das suas vidas.
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Esta é uma enorme lição de responsabilidade que estes jovens estão a dar perante a irresponsabilidade de uma elite mundial que lhes falha, agarrada à ideia de que o planeta é apenas seu.
Pedro Filipe Soares, Público (sem link)

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