Mulheres grávidas refugiadas ou migrantes são
numerosas, sim.
Há dirigente políticos que acreditam
mais facilmente em ganhar o euromilhões todos os dias do que na cooperação para
resolver o mais elementar problema europeu.
(…)
Mas é uma extravagância que as grandes
famílias [políticas] europeias não consigam apresentar uma lista limpa e
discutam entre si quem está mais conspurcado na ofensa aos direitos sagrados da
democracia.
(…)
Estudos europeus apontam para 110 mil
milhões de euros [o volume dos capitais branqueados].
(…)
O problema maior é que a complexificação
das redes financeiras perigosas é apoiada pelo facilitismo dos principais
governos.
(…)
[Sobre a entrada de dinheiro sujo] a lei
é esta: se o assunto é o poder da finança, por mais obscuro que seja, quem
manda é o mercado.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Nos Estados Unidos, em particular, a
desigualdade está no nível mais elevado desde 1928.
(…)
À medida que o poder de mercado dos
gigantes empresariais foi aumentando, também aumentou a sua capacidade de
influenciarem a política da América motivada pelo dinheiro.
Joseph E.
Stiglitz, “Expresso” Economia (sem link)
O ódio alimenta-se do medo.
(…)
Se a União Europeia se cinde, se os
extremistas a tomam a cavalo de Tróia, não vamos desta para melhor, mas vamos
disto para pior.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
[O pior] é o lastro da corrosão moral
que continua a abalar, a partir da banca, os alicerces da nossa sociedade.
Pedro Adão e Silva,
“Expresso” (sem link)
Talvez o papel a que alguns políticos se
prestam explique o desrespeito com que depois são tratados.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
[A União Europeia] degrada-se aceleradamente com o alastramento da mancha
de governos de extrema-direita e, acima de tudo, com o Brexit.
(…)
Quando o Estado empresta ao "Fundo
de Resolução" milhares de milhões de euros (por trinta anos), para salvar
os bancos, captura recursos que podiam ser utilizados para amortizar dívida
pública ou financiar investimento.
(…)
Num empréstimo de elevados riscos, o
Estado recebe juros pelo que empresta (para já 2%), mas paga juros semelhantes,
senão mais altos, pela dívida pública que deixa de amortizar ou perde o retorno
do investimento que fica por fazer.
(…)
Os portugueses pagam pelo que a União
Europeia decide, mesmo que a decisão não salvaguarde os seus interesses e
direitos.
(…)
Quem disse à UE que os portugueses
queriam entregar as suas pensões aos mercados de capitais?
(…)
Com que direito nos podem destruir um
sistema [de pensões] que, apesar de ainda frágil, é solidário e tem sido pilar
de combate à pobreza?
O Blackface
é quando uma pessoa branca se disfarça de negro.
(…)
O objectivo [do blackface] é criar uma imagem ridícula do negro e isto tem um nome:
racismo.
Ricardo
Vita, Público (sem link)
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