domingo, 10 de março de 2019

MAIS CITAÇÕES (20)


[É do feminismo] que reconhece a transversalidade do patriarcado nas diferentes relações sociais [que me reclamo].
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[É] de um feminismo que é consciente da classe e da exploração que marca decisivamente as experiências de vida e o acesso aos recursos [que me reclamo].
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Ao feminismo se devem tantas coisas que hoje achamos banais, mas que há tão pouco tempo estavam vedadas às mulheres.
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A rede 8 de março, que convocou esta greve [feminista], abriu caminho para despertar consciências num país com tanto a fazer pela igualdade.

Para ele [juiz Neto de Moura] tudo é mau: mesmo enfraquecido pela censura dos seus pares, deidiu-se pela perseguição a quem contraria as suas espantosas sentenças.
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Ele [juiz Neto de Moura] escolheu, portanto, personalizar em si próprio todas as frustrações com a justiça.
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Mas o que nunca se pode aceitar é que os preconceitos de um juiz contra mulheres possam influenciar a decisão do tribunal.
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[Outra consequência] deste frenesim carnavalesco de Neto de Moura é que no imediato favoreceu quem queria prejudicar.
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Agora importa destacar a vítima que não tem tido defesa: essa é a justiça, que deve ser salvaguardada destas vagas de confusão e degradação que foram desencadeadas por Neto de Moura, muito para além do imaginável.
Francisco Louçã, Expresso (sem link)

Afinal, o Novo Banco, apresentado à nascença como o "banco bom", tem a podridão suficiente para ser considerado "muito mau".
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Como não haverá um filantropo que se disponha a oferecer-nos uns largos milhares de milhões de euros para tapar os buracos da banca, será sempre a riqueza produzida pelo trabalho dos portugueses que irá pagar a fatura
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O Banco Montepio não pode ser um banco igual aos outros, gerido por pessoas que nem sequer cheiram os valores do mutualismo.

Que cinco anos depois e com um novo Governo se insista na sugestão de uma solução indolor [do Novo Banco] para os contribuintes é que gera perplexidade.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

A reação aos inenarráveis acórdãos de Neto de Moura, mostrou um país que finalmente mudou.
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Há, ao fim de séculos, um alarme social com a tradicional complacência da Justiça com a violência doméstica.
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A Justiça que é um corpo conservador desfasado do país que temos hoje, está cheio de “netos de moura”.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Se o Banif, que era um banquinho, ainda nos custa dinheiro onze anos depois, como haveria de ser com o BES?
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Só no “banco bom” já foram torrados dez mil milhões de euros.
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E todos também fingem que o dinheiro não é do Estado, quando é o Estado que aumenta a dívida pública hoje e o dinheiro dos outros bancos chama-se “contribuições” quando são “impostos”, e “impostos” são dinheiro do Estado.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Porque não pode o BCE injetar dinheiro em investimentos ambientais em vez de o despejar no sector financeiro?
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É perfeitamente possível para o BCE usar o instrumento de criação de dinheiro a favor de investimentos ambientais sem colocar em risco a estabilidade dos preços.
Paul De Grauwe, Expresso Economia (sem link)

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