domingo, 31 de março de 2019

MAIS CITAÇÕES (23)


Desde sempre vivemos sob a tutela de uma rede de relações de dependência governamental de grandes famílias, e essa decisiva. Essas famílias ocuparam sempre a maioria dos cargos governamentais e fizeram-no estratégica e criteriosamente.
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Nos governos Durão Barroso-Paulo Portas e Santana Lopes-Paulo Portas chegou a haver quatro governantes com ligações empresariais para um que não as tivesse.
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Destes 776 governantes, 230 foram da finança para o Governo ou saíram do Governo para a finança ao longo da sua vida.
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Se cuidarmos da evolução de todos os ministros das Finanças, temos que 14, entre 17, prosseguiram ou fizeram carreira em instituições financeiras.
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Se registarmos as relações com os grandes grupos económicos, estes albergam 53 governantes do PS e 90 do PSD.
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Ambos os partidos, cada um à sua maneira, têm cultivado intensas relações empresariais, que lhes devolvem o cuidado, recrutando os seus dirigentes e ex-governantes para cargos de topo.
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Quando um grupo económico está em todos os governos e até se descobre que pagaria uma mesada a um ministro em funções, não será que isso revela como foram as privatizações e as PPP?
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

A famosa diretiva sobre os direitos de autor na era digital foi aprovada nesta semana e duvido de que haja enormes festejos, mesmo do lado de quem a defendeu.
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É possível, em consciência, aprovar uma proposta que contém em si mesma um instrumento de censura que, por definição, é a antítese da liberdade de expressão e de criação?
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A resposta é, como o resultado demonstra, que, sim, é possível.

O défice zero faria sentido se os juros a que a República se financia fossem muito altos ou se o acesso ao crédito estivesse condicionado.
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Já é suficientemente mau que o Governo se vanglorie de não ter cumprido em 2018 o limite do défice aprovado pelo Parlamento (-0,9 do PIB) e de ter deixado assim por utilizar uma folga de quase mil milhões de euros.
Francisco Louçã, “Expresso” (sem link)

A diminuição da participação cívica de quase todos, deixou aos políticos o exclusivo da política, que se foi tornando modo de vida.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

A verdade é qua a actividade política é cada vez menos atrativa.
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A tendência é para que a política se tornar uma atividade tribal ou, para opoirtunistas, uma rampa para negócios.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Em França foi estabelecido um limite máximo de glifosato a aplicar por hectare em terrenos agrícolas; só se vende a profissionais e proibiu-se a sua utilização na limpeza de qualquer espaço urbano.
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Em Portugal é possível comprar glifosato no hipermercado, e a sua aplicação está longe de qualquer controlo.
Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

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