quarta-feira, 31 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1158)
Esta batalha judicial contra
Berardo serve para deixemos de nos sentir impotentes perante os grandes
senhores do capital e grandes grupos económicos porque se há uma verdade na
vida é a de que quem deve tem de pagar. Sem excepções.
Fernando
Teixeira, “Público”
IMPEDIR O GENOCÍDIO DAS NAÇÕES ÍNDIAS NO BRASIL
É urgente evitar o genocídio dos Povos Indígenas no Brasil.
terça-feira, 30 de julho de 2019
FIGURA (AINDA) GRADA DO PSD EXPÕES AS EVIDÊNCIAS
Carlos Encarnação faz algumas afirmações que são evidentes para toda a gente, a par de outras simplesmente caricatas para a imagem de um partido como o PSD...
PALESTINA: DEMOLIÇÃO DE CASAS DE INOCENTES
No mesmo momento em
que muitos palestinianos gritavam, os israelitas (acima) festejavam e filmavam
depois da implodirem as casas de inocentes. ão podem permitir essas assassinatos cruéis. Toda nossa
solidariedade aos Wajãpis e povos indígenas do Brasil.
FRASE DO DIA (1157)
Portugal
continua a ter o salário mínimo nacional mais baixo da Europa Ocidental.
SOLIDÁRIOS COM OS POVOS INDÍGENAS BRASILEIROS VÍTIMAS DE CRUELDADES
Os indígenas do
Amapá pedem socorro. Nesta altura, os Wajãpis estão a ser atacados por garimpeiros.
As autoridades não podem permitir estes assassinatos cruéis. Toda a nossa
solidariedade com os Wajãpis e povos indígenas do Brasil. A denúncia é feita
por Caetano Veloso.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1156)
No médio prazo, o problema mais
sério da educação resume-se em poucas palavras: que professores vamos ter daqui
a dez ou 15 anos, quando a atual geração se reformar?
Isabel Hormigo, “Público”
MUITOS GOVERNANTES FAZEM PROMESSAS SEM A INTENÇÃO DE AS CUMPRIR...
"Em 2009, Ana
Paula Vitorino veio a Amarante anunciar o encerramento da Linha do Tâmega
durante dois anos para ser reabilitada. A linha nunca mais abriu e Amarante
ficou sem comboio. Precisamos de um Plano Nacional Ferroviário para unir o
país." (Catarina Martins)
domingo, 28 de julho de 2019
BLOCO CONTINUA PELO PAÍS A DIVULGAR AS SUAS PROPOSTAS
Ontem em Amarante
no Festival Mimo. A linha do Tâmega tem de ser reativada. O país precisa de um
Plano Nacional Ferroviário.
MAIS CITAÇÕES (40)
Onde quer que exista, nos EUA, em
França, no Reino Unido, o sistema uninominal serve para uma bipolarização que
protege dois partidos e evita alternativas.
(…)
[O sistema uninominal] é, portanto, um
sistema de distorção eleitoral, até ao dia em que explode. Há por isso um
problema: as eleições passam a ser batota.
(…)
[O sistema uninominal] não vai ser
aprovado [em Portugal] e, se fosse, seria uma porta aberta para a falsificação
da vontade do eleitorado.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
A aposta na modernização e
aproveitamento das capacidades das jovens gerações exige que se ponha fim à
prática de aplicar o SMN como "salário padrão" para todos na entrada
para o "mercado de trabalho".
(…)
A melhoria do SMN tem de
ser acompanhada de uma revitalização quantitativa e qualitativa da contratação
coletiva.
(…)
Nos últimos quatro anos o salário mínimo
cresceu 70€ em termos absolutos, cerca de 19% em termos nominais e de 14% em
termos reais.
(…)
Apesar de a proporção dos
salários no rendimento nacional ter melhorado nos últimos dois anos (de 51,4%
em 2016 para 52,1% em 2018), a perda do peso do rendimento do trabalho
verificada desde 2009 está muito longe de ter sido recuperada (em 2009 o valor
era de 57,6%).
(…)
A gritaria contra o SMN é
não só preguiçosa, como contrária à melhoria do perfil da economia e do
desenvolvimento do país.
Dificilmente o PS poderá alcançar uma
maioria absoluta e laborar nesse cenário, aliás, fragiliza as condições de
governabilidade no pós-6 de Outubro.
(…)
a estabilidade desta legislatura
permitirá ao BE e ao PCP alimentar com eficácia uma campanha valorizando os
entendimentos e acenando com os perigos de uma maioria absoluta.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
Sabendo que não há como pedir a
inconstitucionalidade da promoção da tolerância e do combate à discriminação,
[Miguel] Morgado socorreu-se de um discurso novo da direita democrática
portuguesa: que isto é ideologia do género.
(…)
A ideologia do género não te ideólogos,
não tem seguidores, não existe enquanto doutrina que possa caber na definição
constitucional.
(…)
No Brasil, enquanto Bolsonaro trata do
circo, o seu ministro Paulo Guedes prepara a privatização de recursos naturais
e de serviços públicos, começando pela Segurança Social, filet mignon dos
Estados.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Hoje é a própria direita que não
acredita em sim mesma, o que multiplica descolagens lamentosas e dissidências
lamentáveis nos partidos.
(…)
A esquerda ocupou a maior parte do
espaço político porque a direita entreteceu a sua desocupação.
(…)
Uma democracia sem alternativas não gera
alternâncias.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
E que dizer dos escapes particularmente
de algumas motas que atroam por toda a parte na total impunidade?
(…)
A fiscalização do ruído é, além do mais,
um caos administrativo onde se esconde uma revoltante negligência das
autoridades nacionais e locais.
(…)
Ou todos impedimos o ruído ou o ruído
vai acabar por nos impedir a todos.
Luísa Schmidt, “Expresso”
(sem link)
As desigualdades sociais,
no contexto europeu, são uma chaga que não engrandece o país. É com estes três
partidos que elas podem diminuir.
(…)
Portugal precisa de
serviços públicos modernos e eficientes com funcionários, quadros e dirigentes
motivados. Com quem o PS pensa que o pode conseguir?
(…)
O PS não pode querer um
SNS que empurre para o privado a parte da população com rendimentos médios,
deixando aquele para os pobretanas.
(…)
Sem uma Escola Pública de
qualidade, o desenvolvimento do país não se alcança.
(…)
É preciso um plano de
discriminações positivas para aquelas regiões [do interior] a todos os níveis
para travar essa desgraça [dos incêndios].
Domingos Lopes, “Público” (sem link)
sábado, 27 de julho de 2019
DESDE 2001 ENCERRARAM 6500 SERVIÇOS PÚBLICOS, AGRAVANDO AS DESIGUALDADES TERRITORIAIS
Catarina Martins propõe 5% do PIB para reconstruir
capacidade dos serviços públicos da educação aos transportes, da saúde à
justiça, em todo o território.
Não é quem encerrou serviços públicos que vai trazer
igualdade a este país. Temos de ter um projeto para este país que defenda o
território.
CITAÇÕES
A nova política de passes para os
transportes públicos é uma das medidas mais importantes desta legislatura.
(…)
Claro que tornar os passes mais
acessíveis implica que os transportes sejam regulares, que dêem resposta, que
não se suprimam linhas nem horários. Ou seja: exige mais investimento.
O PSD vive o momento em que vê na
autofagia a sua solução.
(…)
Rio só será capaz de
continuar a surpreender pela forma como resiste ao desfile tortuoso de apunhalamentos.
Há muitas causas que são
expostas todos os dias sobre a proliferação dos incêndios rurais, mas ninguém
quer falar na causa primeva: a
extinção dos Serviços Florestais.
(…)
Enquanto não houver uma
Autoridade Florestal Nacional a funcionar efectivamente, a cooperar com as
autarquias e em especial a cooperar com o Corpo de Bombeiros (…), enquanto isto
não suceder vamos reviver, ano a ano todos os Verões passados!
Fernando
Santos Pessoa, “Público” (sem
link)
O problema da
presentificação da vida, que é o grande negócio das empresas de tecnologia,
retira qualquer densidade de que se faz a cultura, a favor de um tempo e um
modo de não-pensar.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Rui Rio surge errático e
enrolado numa série de episódios entre o dramático e o cómico, que transmitem
instabilidade e desnorte.
São
José Almeida, “Público” (sem
link)
Viver numa bolha do
privilégio não pode implicar empurrar o outro para dentro de um armário. Essa é
a ideologia que nos oprime a todos e todas.
Daniela
Leal, “Público” (sem
link)
Os ataques de fúria e a
arrogância do ministro [da Administração Interna] – que estão longe de ser uma
excepção num governo em que o próprio primeiro-ministro várias vezes exerceu o
poder de modo idêntico – apenas nos lembram dos riscos de uma maioria absoluta
do PS.
(…)
As
três maiorias absolutas que houve em Portugal foram tempos de arrogância
inimaginável e quem os viveu fora do poder seguramente não tem muitas saudades.
Ana Sá Lopes, “Público” (sem link)
Segundo estes dados
oficiais [da OIT e do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, do
Ministério do Trabalho e da Segurança Social] as remunerações dos quase dois
terços (1.300.000) dos cerca de 2.100.000 trabalhadores portugueses por conta
de outrem não chegavam aos mil euros por mês, mesmo quando somados
salário-base, prémios, subsídios e outros complementos.
(…)
A grande maioria dos
portugueses recebe salários entre os 600 e os 750 euros mensais.
João
Fraga de Oliveira, Público (sem
link)
O meu ponto é que a
avaliação certa [do que temos] é a que resulta, não da comparação do que
tínhamos com o que temos, mas do que temos com o que poderíamos ter, se as
opções [políticas] tivessem sido outras.
(…)
Um inquérito recente
conduzido pelo INE mostrou que a taxa de risco de pobreza, mesmo depois de
considerados subsídios e pensões, subiu de 42% em 2015 para 45,7% em 2017.
(…)
No que à Educação
respeita, temos [no programa do PS para as eleições legislativas de Outubro] um
dilúvio de intenções palavrosas, na senda futurista do decantado século XXI,
ficando sem tratamento os grandes problemas que prejudicam o bom funcionamento
das escolas públicas.
Santana
Castilho, “Público” (sem
link)
Nesta altura, de facto, o uso da sátira
já não defronta apenas a censura e as ditaduras, ou os que desejam governar sem
o embaraço da crítica, mas tem também de combater a ideia perigosa segundo a
qual todas as opiniões são legítimas, salvo aquelas que choquem consciências ou
belisquem interesses instalados.
Rui
Bebiano, “Diário as beiras”
sexta-feira, 26 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1155)
Agora, [na Área Metropolitana de Lisboa] por um
máximo de 80 euros, toda a família passa a ter acesso aos transportes,
incluindo avós e netos, se partilharem a mesma morada.
O EXEMPLO DAS REFORMAS DOURADAS DOS POLÍTICOS
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do
Bloco de Esquerda teve uma excelente ideia ao escolher como tema desta semana
do artigo de opinião que assina no “Público” as “reformas douradas dos
políticos”.
A época de pré-campanha eleitoral para as
Legislativas de Outubro é um momento propício para estes assuntos virem à tona
e perceber-se de que lado se encontra cada um dos partidos concorrentes e que
comportamento teve no passado. É inaceitável “que um detentor de um cargo
político por 12 anos conquistasse o direito a uma pensão para toda a vida como
acontecia a governantes, deputados ou autarcas”, mas é bom recordarmos a resistência que a direita e o PS mostraram ao fim
de um privilégio de um grupo que se queria apresentar como uma casta com
direitos muito acima dos restantes cidadãos deste país.
Quando a direita dos interesses, através dos seus
representantes na esfera política, começa a reivindicar, cada vez com mais
força, a “reforma do sistema eleitoral” com a criação de círculos uninominais,
percebe-se como seriam abordados os principais problemas deste país, com
deputados quase exclusivamente originários da área do bloco central. O que se
passou com os privilégios que usufruíram durante anos os detentores de cargos
políticos é bem um exemplo a ter em conta sobre o que sucederia se PS e PSD
cozinhassem a legislação em favor das suas clientelas, deixando largas franjas
da população com os seus interesses ao abandono. É bom recordarmos que a
criação de círculos uninominais levaria à quase extinção parlamentar dos
chamados pequenos partidos. É, pois, muito importante estarmos todos alerta
sobre o futuro desta ideia que só traria benefícios para os privilegiados actuais.
Tem, pois, muito interesse a leitura integral do artigo de Pedro Filipe Soares
que aqui deixamos.
“Debate-se hoje uma questão de todo
pertinente nas sociedades democráticas: será que servir a coisa pública, só por
si, já não constitui estímulo suficiente para os cidadãos? A resposta a esta
pergunta parece, dadas as mordomias, benesses e regimes de excepção previstos
no nosso ordenamento jurídico para os que servem a coisa pública, um rotundo e
cristalino não!” Este preâmbulo dava o mote ao Projeto de Lei do Bloco de
Esquerda apresentado em outubro de 2004, que marcou o início do fim
das subvenções vitalícias.
Não são direitos, são privilégios de uma
casta. Não é minimamente compreensível que um detentor de um cargo político por
12 anos conquistasse o direito a uma pensão para toda a vida como acontecia a
governantes, deputados ou autarcas. A ideia de um regime à parte para políticos
é inaceitável e inconcebível. Ainda bem que acabou.
O toque de finados do regime de
privilégio aconteceu finalmente em 2005. Mudada a composição da Assembleia da
República e com um novo Governo, apenas o CDS faltou com o seu voto para acabar
com as regalias. No entanto, fechada a porta, PS e PSD abriram a janela às
benesses, introduzindo um regime transitório que manteve as subvenções
vitalícias que já estavam em pagamento e a possibilidade de novos requerimentos
pelos deputados, governantes ou autarcas, que cumprissem os requisitos à data
do fim de regime.
Em 2013 conseguimos acabar com este
regime regime transitório, apesar de muitas vozes revoltadas pelo centrão.
Dessas vozes, um conjunto de deputados de PS e PSD fizeram um pedido de
fiscalização da constitucionalidade desta medida. O Tribunal Constitucional
deu-lhes razão e um último sopro de vida às subvenções vitalícias.
Contudo, se o enredo político mostra
como existiu muita má vontade para acabar com as reformas “douradas”, o
processo recente mostra como há muita má consciência nas pontas soltas que
subsistem. A lista dos beneficiários das subvenções vitalícias foi divulgada em
2016, após um longo braço de ferro jurídico com o Ministério do Trabalho. A
Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) deu razão à
transparência e a lista veio à praça pública: permanecem 320 beneficiários de
subvenções vitalícias. Mas foi sol de pouca dura, já que pouco tempo depois o
Ministério do Trabalho suspendeu a divulgação da lista alegando restrições do
novo regulamento da Proteção de Dados.
Questionado o ministério sobre a
decisão, logo a responsabilidade foi atirada para a Caixa Geral de Aposentações
(CGA). A transparência foi mandada para a casa de partida, reinando novamente a
opacidade. Como o apagão da lista não passou no escrutínio público, o PS veio
tentar salvar a face desta trapalhada a prometeu alterar a lei de proteção de
dados para tornar possível a divulgação dos nomes.
Só que o tempo passou e a proposta não
chegou. Afinal, virados os holofotes mediáticos para um outro tema qualquer, o
PS meteu a intenção junto com a lista: na gaveta. Foi no início da semana,
quando o tema entrou novamente no radar, que o PS foi
forçado a mais uma cambalhota e o Governo correu a legislar. Em
contra-relógio fizeram o que antes era impossível.
Poderíamos recorrer a Noam Chomsky e
dizer que se tratou de uma estratégia bem orquestrada, a tal do
problema-reacção-solução onde maquiavelicamente se cria a perceção de um
problema para potenciar uma reação e apresentar depois uma solução salvífica. É
certo que nunca houve nenhum problema legal, dado que em todo este tempo a CGA
continua a divulgar outras listas de nomes como é o caso dos funcionários
públicos que se reformam e do valor das suas pensões individuais. Mas, também,
nunca houve nenhuma vontade de divulgar a lista dos beneficiários das
subvenções vitalícias. Na verdade, tratou-se de falhar deliberadamente num dos
pilares de uma democracia: a transparência. É que a elite gosta das suas
benesses e privilégios, mas tem vergonha quando lhe apontam o dedo.
Mais populares
A posição indefensável do PS mostra o ridículo da ocultação das listas de
privilegiados e a defesa da casta. O sapo que o PS engoliu é a vitória da
democracia. A democracia vive de escrutínio e tem de respirar transparência,
não aceita poderes absolutos que se julgam acima da sociedade.
COMÍCIO DO BLOCO EM PORTIMÃO
No comício do Bloco
em Portimão, Catarina Martins afirmou que “temos de investir no SNS” e “acabar
com as taxas moderadoras para toda a gente ter acesso à saúde”. A coordenadora bloquista considerou que o
SNS vai ser o “grande debate da próxima legislatura”.
Mais Aqui
quinta-feira, 25 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1154)
A
proximidade é a melhor resposta ao sentimento de ansiedade que domina as nossas
comunidades, cria um profundo sentimento de descrença e desconfiança e está a
minar todas as formas de autoridade moral e de intermediação social e política.
COMÍCIO DE PORTIMÃO: O BLOCO ESCOLHERÁ SEMPRE O SNS QUE MELHOR DEFENDE O ACESSO À SAÚDE
" Isabel Vaz (ex-BES Saúde, atual Luz Saúde) está preocupada com o Bloco e tem toda a razão porque o Bloco escolherá sempre o SNS que melhor defende o acesso à saúde" (Catarina Martins)
quarta-feira, 24 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1153)
[Segundo relatório da OIT publicado há poucos
dias], em 2004, a porção de riqueza produzida que cabia aos trabalhadores
portugueses era de 65,8%. Em 2017, foi de 54,5%.
João Fraga de Oliveira, “Público”
BLOCO ESCOLHE DAR DINHEIRO AO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
Ontem, em Armação de Pera, Catarina Martins falou sobre maiorias absolutas. Quem as pede é a elite económica irresponsável.
terça-feira, 23 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1152)
Para trazer mais justiça ao IRS, há uma coisa a fazer: tornar
obrigatório o englobamento de todos os rendimentos, como propõe o Bloco. Assim, todos os rendimentos
individuais, seja qual for a sua proveniência, serão taxados pela tabela
progressiva de IRS.
PS, PCP E CDS DEVIAM CORAR DE VERGONHA
Esperamos que todos os
eleitores se lembrem de decisões como esta, na hora de votarem. Simplesmente
vergonhoso!
FIXEMOS ESTAS PALAVRAS: SOLIDARIEDADE COM AS POPULAÇÕES E GRATIDÃO AOS BOMBEIROS
Ontem, em Quarteira. Este é o momento da solidariedade
para com as populações afetadas pelos incêndios e da gratidão para com os
bombeiros e todas as pessoas que combatem os fogos, com enorme coragem.
CATARINA MARTINS, FERNANDO ROSAS E JOANA MORTÁGUA APRESENTARAM O PROGRAMA DO BLOCO PARA OS DIREITOS HUMANOS.
“O partido quer criar juízos
especializados em violência doméstica, dar o estatuto de vítima às crianças que
presenciem violência doméstica, permitir a reforma antecipada para pessoas com
deficiência e fazer convergir os seus rendimentos com o salário mínimo
nacional."
Mais Aqui
segunda-feira, 22 de julho de 2019
FRASE DO DIA (1151)
A central nuclear de Almaraz, junto ao Tejo e perto da fronteira portuguesa,
parece estar no lado sombra da Lua, depois de há algum tempo ter estado nas
primeiras páginas. E, todavia, “si muove...”.
António Eloy, José Maria G. Mazón, Pedro Soares, "Público"
É TEMPO DE RESPONDER À URGÊNCIA CLIMÁTICA
É tempo de
responder à urgência climática. O primeiro tempo de antena do Bloco é dedicado
às nossas propostas sobre o Ambiente. Não queremos remediar, queremos prevenir:
não há Planeta B.
PRESENÇA DA COMISSÃO DE UTENTES DA VIA DO INFANTE (CUVI), ONTEM, NO DESFILE DE MOTAS EM FARO.
Protesto contra o
pagamento de portagens no Algarve.
PS, PSD e CDS são iguais nesta matéria, pois juntos têm chumbado no Parlamento todas as propostas para abolir as portagens.
A luta tem de continuar!
PS, PSD e CDS são iguais nesta matéria, pois juntos têm chumbado no Parlamento todas as propostas para abolir as portagens.
A luta tem de continuar!
domingo, 21 de julho de 2019
ENTREVISTA DE MARISA MATIAS AO “EXPRESSO” DESTE SÁBADO
O “Expresso” deste sábado publica uma
entrevista com Marisa Matias cujas afirmações que consideramos mais importante
aqui ficam a seguir:
Pensar nas mais de 30 mil pessoas que
morreram no Mediterrâneo, metade só desde 2015… Se isso não são atentados e
violações diretas à democracia, então já não sei o que é a democracia
(…)
Acho mesmo que, antes da crise, não
tínhamos facilidade em imaginar que pudesse vir a acontecer o que está a
acontecer na UE. A Europa está a desmoronar-se.
(…)
Colocar à frente da UE quem tem uma
agenda militarista é a antítese daquilo em que eu acredito.
(…)
Vejo muitos movimentos nas ruas
europeias que são a antítese da Europa que se está a construir nas
instituições.
(…)
Com taxas de abstenção desta natureza [das
Eleições Europeias], não sei se as maiorias políticas correspondem ao
pensamento da maioria social.
(…)
[A falta de empatia é a prova] da total
passividade [da maioria] perante escolhas que podem trazer maior regulação ao
sistema financeiro ou maior justiça fiscal ou social.
(…)
[Quanto à corrupção] há um sentimento de
impunidade e há instrumentos legais que ajudam a isso. Por exemplo os Vistos Gold.
(…)
A Comissão de Inquérito [à CGD] que
tivemos foi um péssimo, mas realista espelho, dos favores e dos clubes restritos
dos donos de Portugal, dos amigos da mão que lava a outra.
(…)
Espero que as coisas mudem e que aquele
sorriso de Berardo na cara de toda a gente faça as pessoas perceberem de que
lado estão os interesses organizados.
(…)
Continuo a creditar que há coisas que só
se dize e fazem a mulheres.
(…)
Há mais comentário de ódio em relação às
mulheres do que aos homens.
(…)
Uma mulher na política ainda incomoda
bastante.
(…)
[Entre Angela Merkel ou Christine
Lagarde e Jean Claude Juncker ou Mario Draghi] é a mesma linha programática, as
mesmas prioridades, a mesma forma de ver a sociedade.
Marisa Matias, entrevista, Expresso
(sem
link)
MAIS CITAÇÕES (39)
Tudo se conjuga para se manterem os
juros baixos, promotores da instabilidade financeira.
(…)
Política e finanças são a combinação tóxica
do nosso tempo.
(…)
Entre nós é proposto um regime de
círculos uninominais, pois desse modo é mais fácil aos poderes económicos
conseguirem os seus objetivos (além de que assim se protegem os partidos
tradicionais quando a sua força se está a degradar)
(…)
Temos o paradoxo de os democratas no
Brasil proporem um sistema eleitoral à portuguesa, proporcional e por listas
partidárias, e os promotores dos interesses económicos proporem em Portugal um
sistema à brasileira, com eleição preferencial individual ou com o método
equivalente dos círculos uninominais.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
A Concertação Social nunca
foi, mas hoje está ainda mais longe de ser, um espelho fidedigno das relações
laborais em Portugal.
(…)
O PS explora a necessidade
de submissão das reformas laborais à Concertação Social - a instituição mais
pensada na lógica do velho arco da governação - como modo de travar reformas de
sentido mais progressista.
(…)
Ao refugiar-se na posição
dos parceiros sociais, protege-se da posição insustentável que seria assumir,
abertamente, a rejeição de direitos fundamentais na área laboral.
(…)
Não teremos mudança
qualitativa da nossa matriz de desenvolvimento com o Governo aliado à elite
empresarial mais conservadora - que continua a dominar a economia e o emprego -
e a não valorizar os trabalhadores da Administração Pública.
Enquanto continuarmos a considerar todo
o [crédito] malparado como fruto de gestão danosa, estamos condenados a
proteger os verdadeiros criminosos.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
O racismo é o crime perfeito: quem o
comete acha sempre que a culpa foi da vítima.
(…)
Quase um terço dos ciganos vive em
barracas ou perto disso e só um terço participa no mercado de trabalho formal.
15% não sabem ler nem escrever, só 2,5% acabam o secundário e 0,1% tem
licenciatura.
(…)
Os ciganos são cerca de 4% dos
beneficiários do RSI. Mas, desde que ele foi criado, o número de crianças
ciganas nas escolas duplicou.
(…)
Apesar da exclusão perseguir todos, as
oportunidades de inclusão crescem exponencialmente com a qualificação.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Essa suspeita de abuso do poder, que o
PS cometeu na última maioria absoluta, não foi superada, com se viu nos casos
de endogamia noticiados este ano, na pífia proposta da lei do lóbi ou nos
discursos improcedentes de combate à corrupção.
Pedro
Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)
COISAS DE CULTURAS SUPERIORES...
Esta perigosa
terrorista, perdão freira católica de 90 anos de idade e com toda uma vida a
lutar pelos direitos de migrantes e indocumentados, foi detida e algemada,
juntamente com outros 70 padres, freiras e activistas católicos enquanto
protestava no Capitólio com uma arma de destruição massiva, perdão um cartaz
onde dizia : “ Stop the Inhumanity”. Os activistas católicos protestavam contra
a forma como menores e migrantes estão a ser tratados nos campos de detenção
norte-americanos.
O racismo e a
xenofobia tornaram-se mainstream nos Estados Unidos da América. Coisas de
culturas superiores…
sábado, 20 de julho de 2019
HÁ TANTO A FAZER
"A força vem de quem não se resigna, seja no voto seja nos
ativismos sindicais, pela habitação, pelo ambiente, pelos direitos das
mulheres, de toda esta gente que tem vindo a levantar-se porque diz que o país
pode fazer melhor. E pode mesmo." "A força vem de quem não se
resigna, seja no voto seja nos ativismos sindicais, pela habitação, pelo
ambiente, pelos direitos das mulheres, de toda esta gente que tem vindo a
levantar-se porque diz que o país pode fazer melhor. E pode mesmo."”A força vem de quem não se resigna
seja no voto seja nos ativismos sindicais, pela habitação pelo ambiente, pelos
direitos das mulheres, de toda esta gente que tem vindo a levantar-se porque
diz que o país pode fazer melhor. E pode fazer mesmo” (Catarina Martins)
CITAÇÕES
O alemão Dariush Beigui
que, nos tempos livres, utilizou o seu barco ou comandou tripulações de outros
barcos para salvar vidas no Mediterrâneo, é um dos dez que enfrentarão a
justiça italiana, numa situação similar à de Miguel Duarte, cujas sentenças
poderão ir até 20 anos de prisão.
Os conflitos estruturais
do nosso tempo decorrem da articulação desigual e combinada dos três modos
principais de desigualdade estrutural nas sociedades modernas, [capitalismo,
colonialismo e patriarcado]
(…)
O colonialismo continuou
até aos nossos dias sob muitas outras formas, entre elas, o neocolonialismo, as
guerras imperiais, o
racismo, a xenofobia, a islamofobia, etc.
(…)
A diferença principal
entre os três modos de dominação é que, enquanto o capitalismo pressupõe a
igualdade abstracta de todos os seres humanos, o colonialismo e o patriarcado
pressupõem que as vítimas deles são seres sem plena dignidade humana, seres
sub-humanos.
(…)
Estes três modos de
dominação têm actuado sempre de modo articulado ao longo dos últimos cinco
séculos e as variações são tão significativas quanto a permanência subjacente.
(…)
Esta articulação faz com
que as pessoas que acham desejável a desigualdade social do capitalismo tendam
a desejar também a continuação do colonialismo e do patriarcado.
(…)
O drama do nosso tempo é
que, enquanto os três modos de dominação moderna actuam articuladamente, a
resistência contra eles é fragmentada.
(…)
Enquanto a dominação agir
articuladamente e a resistência a ela agir fragmentadamente, dificilmente
deixaremos de viver em sociedades capitalistas, colonialistas e
homofóbicas-patriarcais.
Boaventura
Sousa Santos, “Público” (sem
link)
Atualmente, as creches são
vistas como um apoio à família e não como parte do percurso educativo de uma
criança e, logo, as famílias pagam mensalidades que, apesar de apoiadas pelo
Estado, podem chegar
facilmente aos 450 euros por mês.
(…)
Se as creches fossem
consideradas parte do direito à educação da criança e não um apoio à família,
esse direito seria gratuito e universal.
Manuel
Grilo, “Público” (sem
link)
Os guetos criados por essa
Europa fora não têm como origem a multiculturalidade, mas o capitalismo,
as políticas postas em prática por esses países que JMT considera culturalmente
superiores.
(…)
Os refugiados e migrantes
não se dirigem maioritariamente para a Alemanha por esta ser culturalmente
superior, mas por ser um país que oferece estabilidade e um dos mais ricos da
Europa.
(…)
João Miguel Tavares perdeu
mais uma oportunidade para mostrar que sabe mais do que aquilo que escreve,
voltou a atear uma fogueira que é muito difícil de apagar: a fogueira do
racismo e da xenofobia.
Fernando
Teixeira, “Público” (sem
link)
O homem branco que preside
a um país como os EUA deve estar convencido de que a cidadania de alguém
depende não do local de nascimento ou da nacionalidade adquirida, mas sim da
cor da pele.
Amílcar Correia, “Público” (sem link)
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