sábado, 6 de julho de 2019

CITAÇÕES


É esse sentido ético firme que faz do pensamento de Jorge Leite um engulho para os que põem a produtividade, a competitividade e o equilíbrio das contas ou o desequilíbrio das forças antes do respeito pelo trabalhador.
José Manuel Pureza, “Diário as beiras”

Imigrante brasileira em Portugal, mulher trans, trabalhadora do sexo, pobre, sem-abrigo, utilizadora de drogas, Gisberta é bem um símbolo da multiplicidade das opressões.
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[A Marcha do Orgulho LGBT do Porto] foi sempre sobre a indivisibilidade de todos os direitos humanos.
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Em Portugal a orientação sexual deixou de ser critério para adopção.
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De há um ano para cá, temos uma lei da identidade de género digna desse nome.
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A extrema-direita cresce e banaliza-se o discurso de ódio contra os refugiados, os migrantes, as minorias e os direitos civis que conquistaram.
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No Porto, em Lisboa e noutras cidades, a gentrificação deixa um rasto de precariedade e vai expulsando dos centros quem não seja rico.
José Soeiro, “Expresso” Diário

A fatia da riqueza nacional que cabe aos trabalhadores passou de 65,8% em 2004, para 54,5% em 2017.
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os trabalhadores foram os mais penalizados com a crise financeira internacional de 2007/2008 e com as políticas da troika e do governo PSD/CDS.
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Os 10% de trabalhadores com melhores salários em Portugal ficaram com 30,4% do bolo total recebido pelo conjunto dos trabalhadores em 2017.
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Os 10% dos trabalhadores que menos ganharam dividiram entre si uma fatia de apenas 2,6% de todo o rendimento do trabalho.
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Diz a OIT que quando os salários de topo são aumentados existe um aumento das desigualdades porque os restantes salários são deixados para trás.
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Quando existe um aumento dos salários mais baixos ou dos salários médios isso influencia positivamente o rendimento dos 90% dos salários, excluindo apenas os salários de topo.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Na Europa, nos dias de hoje, os movimentos e governantes populistas, seja no Brexit, seja na Alemanha, Polónia, Hungria, Itália e França, estão todos à direita do espectro político.
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Em Portugal, o populismo entrou pela primeira vez numa campanha eleitoral nas últimas eleições europeias.
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O terreno português do populismo é dominantemente o das redes sociais e do tipo de interacção que elas propiciam.
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O populismo ainda não passou nem para o voto, nem para a rua, embora seja uma questão de tempo.
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O tema central do populismo é a corrupção, a real, a imaginária e a inventada.
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O populismo concentra os seus ataques nos procedimentos da democracia, vistos como uma forma de empecilhos para combater o “crime” e a “corrupção”.
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Os populistas estão sempre zangados, vivem num estado de excitação patológica, porque eles são sérios e o resto do mundo é desonesto, ladrão e corrupto.
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Os alvos dos populistas são aquilo que eles designam como elite.
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No quadro de valores de um populista, fugir ao fisco por parte de um político, merece prisão perpétua, mas é uma mera infracção num jogador de futebol.
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[As soluções propostas pelos populistas] são, na sua maioria, anti-democráticas e autoritárias.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Estamos a perder uma das maiores conquistas do 25 de abril, descapitalizando de profissionais qualificados e necessários, o pilar da saúde.
Paulo Marques, “Público” (sem link)

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