domingo, 14 de julho de 2019

MAIS CITAÇÕES (38)


As eleições que decorrerem para as presidências das comissões parlamentares em Bruxelas são um sinal evidente do que ainda não se percebeu, ou não se quer perceber, sobre a igualdade de género.

[O Deutsche Bank] teve a ambição de ser o poder alemão na globalização, salvou-se sempre e quem se lembra do resgate da Grécia sabe do que se trata. Só que tem uma dívida tóxica colossal.
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[O Deutsche Bank] quis ser o maior banco europeu para competir com os norte-americanos jogando em câmbios e montanhas de dívida.
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[O Deutsche Bank] é grande demais e é por isso que muita gente se lembra do Lehman Brothers. Talvez este abismo seja maior.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

A senhora professora [Bonifácio] há décadas que passeia a prosápia como se fosse um modo de vida e escreve tudo o que lhe apetece, sem qualquer restrição ao seu direito de opinião.
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[O caso Bonifácio] revela como o nosso tempo repete a tragédia dos anos 30, com a rendição de liberais ao totalitarismo, agora fascinados por Trump e Bolsonaro, ou Salvini e Orbán.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

A campanha eleitoral para as eleições de outubro não deve ser vazia de respostas objetivas, pois isso esvaziará a democracia e afastará as pessoas do ato do dever de votar.
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Precisamos sim de garantias reais para fazer chegar os recursos disponíveis aonde eles são necessários e têm de ser investidos
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Os partidos devem apresentar políticas estratégicas para o desenvolvimento da sociedade, acompanhadas de respostas às realidades do presente contínuo, base fundamental na construção do futuro.
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A Direita tenta instalar na sociedade a ideia de que os serviços públicos estão em situação de caos com o intuito de oferecer grandes negócios a interesses privados.
Carvalho da Silva, JN (sem link)

Atrevo-me a dar um conselho [à historiadora Bonifácio]: viaje até Auschwitz e fique umas horas sentada a olhar para a parede. A parede banhada a sangue dos milhares de fuzilamentos que por lá se praticaram.
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[A escravatura do pensamento] anestesia milhões de humanos, força bruta do trabalho, da xenofobia, do preconceito e do racismo.
Adriano Miranda, “Público” (sem link)

Poucas coisas defendem tanto a democracia como os eleitores olharem para as escolhas e identificarem alternativas claras.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Se o racismo fosse uma questão de instrução não teria constituído, durante séculos, um elemento fundamental de organização social, política e económica da Europa, do mundo e de todos os impérios. É, sempre foi, uma questão de poder.
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Não é por falta de mérito que os negros chegam menos à universidade e mais às prisões que os brancos. E não é por mérito que o Parlamento é quase exclusivamente branco.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Uma Constituição democrática que não permite a antidemocracia não é democrática? Claro que é democrática. E define limites.
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Se não pudemos saber como pareceu o artigo de Maria de Fátima Bonifácio “aos olhos dos menos favorecidos”, foi porque esses olhos não têm voz nem coluna no jornal.
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Se há racismo, xenofobia e discriminação em Portugal, como o relatório avalia, então é preciso mais informação, mais pensamento e mais política pública.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Referências expressas a uma suposta superioridade cultural ocidental e branca, bem como ao caráter «inassimilável» de certos grupos étnicos por comparação com outros, ideias de igual modo presentes no artigo de Fátima Bonifácio [no “Público], onde são apresentadas com um sentido absoluto, são também inaceitáveis no domínio de um conhecimento histórico e antropológico aberto e atualizado.
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Existe um espaço de defesa do Estado de direito e das sociedades pluralistas no qual a absoluta liberdade pode e deve conter exceções: quando em seu nome se visa destruir a própria democracia, ou quando incentiva ao crime, como aconteceu no caso em apreço.

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