As eleições que decorrerem para as presidências
das comissões parlamentares em Bruxelas são um sinal evidente do que ainda não
se percebeu, ou não se quer perceber, sobre a igualdade de género.
[O Deutsche Bank] teve a ambição de ser
o poder alemão na globalização, salvou-se sempre e quem se lembra do resgate da
Grécia sabe do que se trata. Só que tem uma dívida tóxica colossal.
(…)
[O Deutsche Bank] quis ser o maior banco
europeu para competir com os norte-americanos jogando em câmbios e montanhas de
dívida.
(…)
[O Deutsche Bank] é grande demais e é
por isso que muita gente se lembra do Lehman Brothers. Talvez este abismo seja
maior.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
A senhora professora [Bonifácio] há
décadas que passeia a prosápia como se fosse um modo de vida e escreve tudo o
que lhe apetece, sem qualquer restrição ao seu direito de opinião.
(…)
[O caso Bonifácio] revela como o nosso
tempo repete a tragédia dos anos 30, com a rendição de liberais ao
totalitarismo, agora fascinados por Trump e Bolsonaro, ou Salvini e Orbán.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
A campanha eleitoral para
as eleições de outubro não deve ser vazia de respostas objetivas, pois isso
esvaziará a democracia e afastará as pessoas do ato do dever de votar.
(…)
Precisamos sim de
garantias reais para fazer chegar os recursos disponíveis aonde eles são
necessários e têm de ser investidos
(…)
Os partidos devem
apresentar políticas estratégicas para o desenvolvimento da sociedade,
acompanhadas de respostas às realidades do presente contínuo, base fundamental
na construção do futuro.
(…)
A Direita tenta instalar
na sociedade a ideia de que os serviços públicos estão em situação de caos com
o intuito de oferecer grandes negócios a interesses privados.
Carvalho
da Silva, JN (sem link)
Atrevo-me a dar um
conselho [à historiadora Bonifácio]: viaje até Auschwitz e fique umas horas
sentada a olhar para a parede. A parede banhada a sangue dos milhares de
fuzilamentos que por lá se praticaram.
(…)
[A escravatura do
pensamento] anestesia milhões de humanos, força bruta do trabalho, da
xenofobia, do preconceito e do racismo.
Adriano
Miranda, “Público” (sem
link)
Poucas coisas defendem tanto
a democracia como os eleitores olharem para as escolhas e identificarem
alternativas claras.
Pedro
Adão e Silva, “Expresso” (sem
link)
Se o racismo fosse uma
questão de instrução não teria constituído, durante séculos, um elemento
fundamental de organização social, política e económica da Europa, do mundo e
de todos os impérios. É, sempre foi, uma questão de poder.
(…)
Não é por falta de mérito
que os negros chegam menos à universidade e mais às prisões que os brancos. E
não é por mérito que o Parlamento é quase exclusivamente branco.
Daniel
Oliveira, “Expresso” (sem
link)
Uma Constituição democrática
que não permite a antidemocracia não é democrática? Claro que é democrática. E
define limites.
(…)
Se não pudemos saber como
pareceu o artigo de Maria de Fátima Bonifácio “aos olhos dos menos favorecidos”,
foi porque esses olhos não têm voz nem coluna no jornal.
(…)
Se há racismo, xenofobia e
discriminação em Portugal, como o relatório avalia, então é preciso mais
informação, mais pensamento e mais política pública.
Pedro
Santos Guerreiro, “Expresso” (sem
link)
Referências expressas a uma suposta
superioridade cultural ocidental e branca, bem como ao caráter «inassimilável»
de certos grupos étnicos por comparação com outros, ideias de igual modo
presentes no artigo de Fátima Bonifácio [no “Público], onde são apresentadas
com um sentido absoluto, são também inaceitáveis no domínio de um conhecimento
histórico e antropológico aberto e atualizado.
(…)
Existe um espaço de defesa do Estado de
direito e das sociedades pluralistas no qual a absoluta liberdade pode e deve
conter exceções: quando em seu nome se visa destruir a própria democracia, ou
quando incentiva ao crime, como aconteceu no caso em apreço.
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