segunda-feira, 8 de julho de 2019

MAIS CITAÇÕES (37)


A indústria farmacêutica compra decisores políticos, recebe milhões de financiamento público para a investigação e produção de medicamentos e tem ainda a capacidade de fazer escolhas indirectas sobre quem terá mais hipóteses de sobreviver.
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Se um medicamento pode salvar vidas, mas não há “mercado” suficiente, porque são poucas as pessoas que dele precisam, não se deve esperar poder contar com a indústria farmacêutica para avançar na procura de uma solução.
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A medicina personalizada é o futuro, mas apenas para as doenças não mendelianas, ou seja, as que não são provocadas por factores genéticos, como é o caso da generalidade das doenças raras.

O capitalismo puro não quer só privatizar os bens públicos, quer dirigir os sonhos individuais.
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Zuckerberg é o que vimos nas nossas vidas mais próximo desta distopia de criar um mercado total
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O FB e os seus outros modos de comunicar querem ser a bolha onde todos respiramos.
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Ao criar uma moeda com esta dimensão universal, como nenhuma outra, talvez exceto o dólar, o FB dá um pequeno passo para vir a ser um para-Estado, num formato que nunca se conheceu na história mundial.
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 Não creio que, no braço de ferro dos factos consumados, que Zuckerberg está a dirigir do alto do deu Olimpo, haja outra resposta que não seja proibir a libra.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Aquilo de todos estarem satisfeitos com as PPP é uma afirmação extravagante. Todos os relatórios oficiais sobre a gestão dizem o contrário.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

O vínculo dos eleitorados com o projeto europeu é fraco e o compromisso com a democracia liberal está em decomposição.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Bem vistas as coisas, nem a democracia europeia é realmente democráticanem é realmente europeia.
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Ursula von der Leyen foi escolhida pela mesma razão porque foram escolhidos Junker e Barroso: faltarem-lhe toas as qualidades para ser líder.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Uma condição é “socialmente destruidora” se não for culturalmente compreendida: ser arguido não é imputação de culpabilidade.
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PS e PSD tentaram há poucas semanas alterar o enquadramento do Ministério Público porque na verdade creem existir interesses políticos por trás das investigações que querem destruir ou controlar.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

A libra representa uma forma de o Facebook aumentar o seu poder.
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Os lucros monopolistas do FB não aumentam o nosso bem-estar, muito pelo contrário.
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O problema da pobreza tem mais a ver com a falta de poder de compra do que com o acesso aos sistemas de pagamento.
Paul De Grauwe, “Expresso” Economia (sem link)

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