A indústria farmacêutica
compra decisores políticos, recebe milhões de financiamento público para a
investigação e produção de medicamentos e tem ainda a capacidade de fazer
escolhas indirectas sobre quem terá mais hipóteses de sobreviver.
(…)
Se um medicamento pode
salvar vidas, mas não há “mercado” suficiente, porque são poucas as pessoas que
dele precisam, não se deve esperar poder contar com a indústria farmacêutica
para avançar na procura de uma solução.
(…)
A medicina personalizada é o
futuro, mas apenas para as doenças não mendelianas, ou seja, as que não são
provocadas por factores genéticos, como é o caso da generalidade das doenças
raras.
O capitalismo puro não quer só
privatizar os bens públicos, quer dirigir os sonhos individuais.
(…)
Zuckerberg é o que vimos nas nossas
vidas mais próximo desta distopia de criar um mercado total
(…)
O FB e os seus outros modos de comunicar
querem ser a bolha onde todos respiramos.
(…)
Ao criar uma moeda com esta dimensão
universal, como nenhuma outra, talvez exceto o dólar, o FB dá um pequeno passo
para vir a ser um para-Estado, num formato que nunca se conheceu na história
mundial.
(…)
Não creio que, no braço de ferro dos factos
consumados, que Zuckerberg está a dirigir do alto do deu Olimpo, haja outra
resposta que não seja proibir a libra.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Aquilo de todos estarem satisfeitos com
as PPP é uma afirmação extravagante. Todos os relatórios oficiais sobre a
gestão dizem o contrário.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
O vínculo dos eleitorados com o projeto
europeu é fraco e o compromisso com a democracia liberal está em decomposição.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
Bem vistas as coisas, nem a democracia
europeia é realmente democráticanem é realmente europeia.
(…)
Ursula von der Leyen foi escolhida pela
mesma razão porque foram escolhidos Junker e Barroso: faltarem-lhe toas as
qualidades para ser líder.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Uma condição é “socialmente destruidora”
se não for culturalmente compreendida: ser arguido não é imputação de
culpabilidade.
(…)
PS e PSD tentaram há poucas semanas
alterar o enquadramento do Ministério Público porque na verdade creem existir
interesses políticos por trás das investigações que querem destruir ou
controlar.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
A libra representa uma forma de o
Facebook aumentar o seu poder.
(…)
Os lucros monopolistas do FB não
aumentam o nosso bem-estar, muito pelo contrário.
(…)
O problema da pobreza tem mais a ver com
a falta de poder de compra do que com o acesso aos sistemas de pagamento.
Paul
De Grauwe, “Expresso” Economia (sem link)
Sem comentários:
Enviar um comentário