A nova política de passes para os
transportes públicos é uma das medidas mais importantes desta legislatura.
(…)
Claro que tornar os passes mais
acessíveis implica que os transportes sejam regulares, que dêem resposta, que
não se suprimam linhas nem horários. Ou seja: exige mais investimento.
O PSD vive o momento em que vê na
autofagia a sua solução.
(…)
Rio só será capaz de
continuar a surpreender pela forma como resiste ao desfile tortuoso de apunhalamentos.
Há muitas causas que são
expostas todos os dias sobre a proliferação dos incêndios rurais, mas ninguém
quer falar na causa primeva: a
extinção dos Serviços Florestais.
(…)
Enquanto não houver uma
Autoridade Florestal Nacional a funcionar efectivamente, a cooperar com as
autarquias e em especial a cooperar com o Corpo de Bombeiros (…), enquanto isto
não suceder vamos reviver, ano a ano todos os Verões passados!
Fernando
Santos Pessoa, “Público” (sem
link)
O problema da
presentificação da vida, que é o grande negócio das empresas de tecnologia,
retira qualquer densidade de que se faz a cultura, a favor de um tempo e um
modo de não-pensar.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Rui Rio surge errático e
enrolado numa série de episódios entre o dramático e o cómico, que transmitem
instabilidade e desnorte.
São
José Almeida, “Público” (sem
link)
Viver numa bolha do
privilégio não pode implicar empurrar o outro para dentro de um armário. Essa é
a ideologia que nos oprime a todos e todas.
Daniela
Leal, “Público” (sem
link)
Os ataques de fúria e a
arrogância do ministro [da Administração Interna] – que estão longe de ser uma
excepção num governo em que o próprio primeiro-ministro várias vezes exerceu o
poder de modo idêntico – apenas nos lembram dos riscos de uma maioria absoluta
do PS.
(…)
As
três maiorias absolutas que houve em Portugal foram tempos de arrogância
inimaginável e quem os viveu fora do poder seguramente não tem muitas saudades.
Ana Sá Lopes, “Público” (sem link)
Segundo estes dados
oficiais [da OIT e do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, do
Ministério do Trabalho e da Segurança Social] as remunerações dos quase dois
terços (1.300.000) dos cerca de 2.100.000 trabalhadores portugueses por conta
de outrem não chegavam aos mil euros por mês, mesmo quando somados
salário-base, prémios, subsídios e outros complementos.
(…)
A grande maioria dos
portugueses recebe salários entre os 600 e os 750 euros mensais.
João
Fraga de Oliveira, Público (sem
link)
O meu ponto é que a
avaliação certa [do que temos] é a que resulta, não da comparação do que
tínhamos com o que temos, mas do que temos com o que poderíamos ter, se as
opções [políticas] tivessem sido outras.
(…)
Um inquérito recente
conduzido pelo INE mostrou que a taxa de risco de pobreza, mesmo depois de
considerados subsídios e pensões, subiu de 42% em 2015 para 45,7% em 2017.
(…)
No que à Educação
respeita, temos [no programa do PS para as eleições legislativas de Outubro] um
dilúvio de intenções palavrosas, na senda futurista do decantado século XXI,
ficando sem tratamento os grandes problemas que prejudicam o bom funcionamento
das escolas públicas.
Santana
Castilho, “Público” (sem
link)
Nesta altura, de facto, o uso da sátira
já não defronta apenas a censura e as ditaduras, ou os que desejam governar sem
o embaraço da crítica, mas tem também de combater a ideia perigosa segundo a
qual todas as opiniões são legítimas, salvo aquelas que choquem consciências ou
belisquem interesses instalados.
Rui
Bebiano, “Diário as beiras”
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