sábado, 27 de julho de 2019

CITAÇÕES


A nova política de passes para os transportes públicos é uma das medidas mais importantes desta legislatura.
(…)
Claro que tornar os passes mais acessíveis implica que os transportes sejam regulares, que dêem resposta, que não se suprimam linhas nem horários. Ou seja: exige mais investimento.

O PSD vive o momento em que vê na autofagia a sua solução.
(…)
Rio só será capaz de continuar a surpreender pela forma como resiste ao desfile tortuoso de apunhalamentos.

Há muitas causas que são expostas todos os dias sobre a proliferação dos incêndios rurais, mas ninguém quer falar na causa primeva: a extinção dos Serviços Florestais.
(…)
Enquanto não houver uma Autoridade Florestal Nacional a funcionar efectivamente, a cooperar com as autarquias e em especial a cooperar com o Corpo de Bombeiros (…), enquanto isto não suceder vamos reviver, ano a ano todos os Verões passados!
Fernando Santos Pessoa, “Público” (sem link)

O problema da presentificação da vida, que é o grande negócio das empresas de tecnologia, retira qualquer densidade de que se faz a cultura, a favor de um tempo e um modo de não-pensar.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Rui Rio surge errático e enrolado numa série de episódios entre o dramático e o cómico, que transmitem instabilidade e desnorte.
São José Almeida, “Público” (sem link)

Viver numa bolha do privilégio não pode implicar empurrar o outro para dentro de um armário. Essa é a ideologia que nos oprime a todos e todas.
Daniela Leal, “Público” (sem link)

Os ataques de fúria e a arrogância do ministro [da Administração Interna] – que estão longe de ser uma excepção num governo em que o próprio primeiro-ministro várias vezes exerceu o poder de modo idêntico – apenas nos lembram dos riscos de uma maioria absoluta do PS.
(…)
As três maiorias absolutas que houve em Portugal foram tempos de arrogância inimaginável e quem os viveu fora do poder seguramente não tem muitas saudades.
Ana Sá Lopes, “Público” (sem link)

Segundo estes dados oficiais [da OIT e do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, do Ministério do Trabalho e da Segurança Social] as remunerações dos quase dois terços (1.300.000) dos cerca de 2.100.000 trabalhadores portugueses por conta de outrem não chegavam aos mil euros por mês, mesmo quando somados salário-base, prémios, subsídios e outros complementos.
(…)
A grande maioria dos portugueses recebe salários entre os 600 e os 750 euros mensais.
João Fraga de Oliveira, Público (sem link)

O meu ponto é que a avaliação certa [do que temos] é a que resulta, não da comparação do que tínhamos com o que temos, mas do que temos com o que poderíamos ter, se as opções [políticas] tivessem sido outras.
(…)
Um inquérito recente conduzido pelo INE mostrou que a taxa de risco de pobreza, mesmo depois de considerados subsídios e pensões, subiu de 42% em 2015 para 45,7% em 2017.
(…)
No que à Educação respeita, temos [no programa do PS para as eleições legislativas de Outubro] um dilúvio de intenções palavrosas, na senda futurista do decantado século XXI, ficando sem tratamento os grandes problemas que prejudicam o bom funcionamento das escolas públicas.
Santana Castilho, “Público” (sem link)

Nesta altura, de facto, o uso da sátira já não defronta apenas a censura e as ditaduras, ou os que desejam governar sem o embaraço da crítica, mas tem também de combater a ideia perigosa segundo a qual todas as opiniões são legítimas, salvo aquelas que choquem consciências ou belisquem interesses instalados.
Rui Bebiano, “Diário as beiras”

Sem comentários:

Enviar um comentário