sábado, 13 de julho de 2019

CITAÇÕES (502)


PSD e CDS andam perdidos sem a bússola da troika e não conseguem sair das teias da contradição nas críticas que fazem ao governo.
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[No debate do Estado da Nação] ficou visível que o principal problema da direita não é o da ausência de um projecto para o país, é que não tem sequer uma solução para sair do labirinto onde se encontra.
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O país sabe bem quem fez os enormes aumentos de impostos sobre o trabalho e quem baixou o IRS.
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Nesse caminho de redistribuição de riqueza, PSD e CDS estiveram sempre do lado errado da história.
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Quando se cortaram salários e pensões atirou-se a economia para o buraco de onde saiu o desemprego e a emigração.
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Quando se começaram a devolver rendimentos e se deram passos para ressuscitar a procura privada a economia começou a crescer e a criar oportunidades.
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Na verdade, sempre que António Costa deu ouvidos às vozes dos grandes interesses económicos vieram problemas.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

[Nos últimos quatro anos] a exigência de aclimatação aos imperativos constitucionais foi, desde logo, um rude golpe no mundo que corria parado dentro do PSD e CDS.
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Já não há alma que acene o papão de que [PS, PCP e Bloco] estão "condenados a desentenderem-se", ou de que é uma "questão de tempo" ou de que "lhes falta sentido de Estado".
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Esta legislatura que agora finda decretou a morte de muitos dogmas.

As opiniões conservadoras e reaccionárias de Fátima Bonifácio não são de agora, e só parecem hoje escandalosas pelo tema em causa.
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Eu não concordo com o artigo [de Fátima Bonifácio] mas defendo sem ambiguidades o seu direito a escrevê-lo e a publicá-lo.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

A queda de Tsipras — que António Costa incluiu na sua aliança progressista europeia — soma-se à derrota dos Socialistas e Democratas na distribuição de cargos na hierarquia de poder na União Europeia (UE).
São José Almeida, “Público” (sem link)

A vaidade desmedida e a absoluta desfaçatez de Neeleman levam-no a fazer afirmações que acabam por revelar o embuste que foi a venda da TAP e a situação actual, que o Governo de António Costa deixou que se criasse, quando tinha todos os meios para o impedir.
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É tempo, por isso, de perguntar ao Governo por que razão não usou o poder que detém na TAP para travar a gestão do brasileiro-americano-cipriota David Neeleman, que, sem investir um cêntimo do seu bolso, se tornou o seu dono.
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O Governo, ao dar um passo importante no sentido de travar a alienação da TAP e a sua possível dissolução, afinal, mais não fez do que uma operação de cosmética, deixando que Neeleman continue a usar a nossa companhia para servir os seus interesses e ambições pessoais. 
António-Pedro Vasconcelos, Bruno Fialho e Luís Ferreira, “Público” (sem link)

Muito mais que recontar sua história, reviver abril é urgente, não apenas por um saudosismo dos tempos de luta de outrora, mas pela consciência de que nenhuma vitória é eterna, para além de discursos democráticos precisamos ser verdadeiros agentes políticos.
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[No Brasil] fica hoje evidente o vazio da memória de um país que ao conceder amnistia a todos os torturadores da ditadura militar vê retomar em tão pouco tempo de redemocratização o espectro do autoritarismo, do ódio e do fascismo na figura de um presidente como Jair Bolsonaro. 
Marcela Uchôa, “Público” (sem link)

Ainda que muitas vezes os perdedores da desigualdade possam partilhar esse horror pela igualdade, quem teoriza a desigualdade natural é, por norma, quem beneficia dela.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

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