PSD e CDS andam perdidos
sem a bússola da troika e não conseguem sair das teias da contradição nas
críticas que fazem ao governo.
(…)
[No debate do Estado da
Nação] ficou visível que o principal problema da direita não é o da ausência de
um projecto para o país, é que não tem sequer uma solução para sair do
labirinto onde se encontra.
(…)
O país sabe bem quem fez
os enormes aumentos de impostos sobre o trabalho e quem baixou o IRS.
(…)
Nesse caminho de
redistribuição de riqueza, PSD e CDS estiveram sempre do lado errado da
história.
(…)
Quando se cortaram
salários e pensões atirou-se a economia para o buraco de onde saiu o desemprego
e a emigração.
(…)
Quando se começaram a
devolver rendimentos e se deram passos para ressuscitar a procura privada a
economia começou a crescer e a criar oportunidades.
(…)
Na verdade, sempre que
António Costa deu ouvidos às vozes dos grandes interesses económicos vieram
problemas.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
[Nos últimos quatro anos]
a exigência de aclimatação aos imperativos constitucionais foi, desde logo, um
rude golpe no mundo que corria parado dentro do PSD e CDS.
(…)
Já não há alma que acene o
papão de que [PS, PCP e Bloco] estão "condenados a desentenderem-se",
ou de que é uma "questão de tempo" ou de que "lhes falta sentido
de Estado".
(…)
Esta legislatura que agora
finda decretou a morte de muitos dogmas.
As opiniões conservadoras
e reaccionárias de Fátima Bonifácio não são de agora, e só parecem hoje
escandalosas pelo tema em causa.
(…)
Eu não concordo com o
artigo [de Fátima Bonifácio] mas defendo sem ambiguidades o seu direito a
escrevê-lo e a publicá-lo.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
A queda de Tsipras — que
António Costa incluiu na sua aliança progressista europeia — soma-se à derrota
dos Socialistas e Democratas na distribuição de cargos na hierarquia de poder
na União Europeia (UE).
São
José Almeida, “Público” (sem
link)
A vaidade desmedida e a
absoluta desfaçatez de Neeleman levam-no a fazer afirmações que acabam por
revelar o embuste que foi a venda da TAP e a situação actual, que o Governo de
António Costa deixou que se criasse, quando tinha todos os meios para o
impedir.
(…)
É tempo, por isso, de
perguntar ao Governo por que razão não usou o poder que detém na TAP para
travar a gestão do brasileiro-americano-cipriota David Neeleman, que, sem
investir um cêntimo do seu bolso, se tornou o seu dono.
(…)
O Governo, ao dar um passo
importante no sentido de travar a alienação da TAP e a sua possível dissolução,
afinal, mais não fez do que uma operação de cosmética, deixando que
Neeleman continue a usar a nossa companhia para servir os seus interesses
e ambições pessoais.
António-Pedro
Vasconcelos, Bruno Fialho e Luís Ferreira, “Público” (sem link)
Muito mais que recontar
sua história, reviver abril é urgente, não apenas por um saudosismo dos tempos
de luta de outrora, mas pela consciência de que nenhuma vitória é eterna, para
além de discursos democráticos precisamos ser verdadeiros agentes políticos.
(…)
[No Brasil] fica
hoje evidente o vazio da memória de um país que ao conceder amnistia a todos os
torturadores da ditadura militar vê retomar em tão pouco tempo de
redemocratização o espectro do autoritarismo, do ódio e do fascismo na figura
de um presidente como Jair Bolsonaro.
Marcela
Uchôa, “Público” (sem
link)
Ainda que muitas vezes os
perdedores da desigualdade possam partilhar esse horror pela igualdade, quem
teoriza a desigualdade natural é, por norma, quem beneficia dela.
Manuel Loff, “Público” (sem link)
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