domingo, 21 de julho de 2019

ENTREVISTA DE MARISA MATIAS AO “EXPRESSO” DESTE SÁBADO



O “Expresso” deste sábado publica uma entrevista com Marisa Matias cujas afirmações que consideramos mais importante aqui ficam a seguir:
Pensar nas mais de 30 mil pessoas que morreram no Mediterrâneo, metade só desde 2015… Se isso não são atentados e violações diretas à democracia, então já não sei o que é a democracia
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Acho mesmo que, antes da crise, não tínhamos facilidade em imaginar que pudesse vir a acontecer o que está a acontecer na UE. A Europa está a desmoronar-se.
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Colocar à frente da UE quem tem uma agenda militarista é a antítese daquilo em que eu acredito.
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Vejo muitos movimentos nas ruas europeias que são a antítese da Europa que se está a construir nas instituições.
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Com taxas de abstenção desta natureza [das Eleições Europeias], não sei se as maiorias políticas correspondem ao pensamento da maioria social.
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[A falta de empatia é a prova] da total passividade [da maioria] perante escolhas que podem trazer maior regulação ao sistema financeiro ou maior justiça fiscal ou social.
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[Quanto à corrupção] há um sentimento de impunidade e há instrumentos legais que ajudam a isso. Por exemplo os Vistos Gold.
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A Comissão de Inquérito [à CGD] que tivemos foi um péssimo, mas realista espelho, dos favores e dos clubes restritos dos donos de Portugal, dos amigos da mão que lava a outra.
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Espero que as coisas mudem e que aquele sorriso de Berardo na cara de toda a gente faça as pessoas perceberem de que lado estão os interesses organizados.
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Continuo a creditar que há coisas que só se dize e fazem a mulheres.
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Há mais comentário de ódio em relação às mulheres do que aos homens.
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Uma mulher na política ainda incomoda bastante.
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[Entre Angela Merkel ou Christine Lagarde e Jean Claude Juncker ou Mario Draghi] é a mesma linha programática, as mesmas prioridades, a mesma forma de ver a sociedade.
Marisa Matias, entrevista, Expresso (sem link)

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