Toda a retórica que diariamente
escutamos não consegue apagar a dura realidade de que os ricos se encontram
cada vez mais ricos à custa do empobrecimento da maioria da população.
Os dados recentes da distribuição
da riqueza no mundo inteiro, revelam-nos que: a) 1% da população, os mais
ricos, detêm 44% da riqueza mundial; b) os 10% a seguir detêm 37% dessa
riqueza; c) os seguintes 32% seguram 16% da riqueza; d) por fim, 57% da população
tem de se contentar com apenas 1,8% - são três mil milhões de pessoas que têm
25 vezes menos do que o 1% da população mundial mais abastada.
Esta desigualdade na
distribuição do rendimento já existia nos últimos 20 anos, mas a situação agravou-se
recentemente por via da pandemia. É que, enquanto vem crescendo o número de
mortos pelo mundo, nomeadamente nos EUA, as bolsas entraram em euforia. Os 1% mais
ricos ganharam metade da valorização bolsista recente. Entre estes, os 20
homens mais ricos aumentaram o seu rendimento em cerca de 1/3, só desde janeiro
de 2020.
Acentuou-se, pois, a
desigualdade na distribuição da riqueza já que aumentou o desemprego e a pobreza
a cerca de 60% da população mundial.
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