Numa
curta entrevista de Fernando Jorge (FG), Presidente do Sindicato dos
Funcionários Judiciais, ao Correio da Manhã (CM), ficámos a saber que faltam mais
de mil funcionários na Justiça. É também por aqui que passará o mau
funcionamento do nosso sistema judicial.
CM – O programa do Governo admite a possibilidade de premiar os funcionários
judiciais mais produtivos. Concorda?
FG
– O que está definido é vago. Na prática, esperamos para ver como será feito.
CM – Qual a melhor solução para aumentar a produtividade?
FG
– Faltam mais de mil funcionários na justiça. Uma maior produtividade passa por
preenchimento dos quadros e pela formação sobra a melhor forma de concluir os
despachos.
CM – Como pode ser feita a avaliação havendo processos Mais complexos?
FG
– É uma das questões que se coloca sobre esta iniciativa. A rapidez a tratar de
um processo de um condutor de veículo a alta velocidade na Ponte 25 de Abril é
muito mais simples do que, por exemplo, os processos mediáticos como a operação
Marquês ou Vistos Gold. Num dia, um funcionário pode tratar de 30 processos,
como pode demorar duas semanas com um só processo.
CM – O ritmo de trabalho de um funcionário está dependente do trabalho do juiz?
FG – O funcionário está
sempre dependente de que o juiz despache o processo.
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