A organização
Médicos sem Fronteiras decidiu retirar todo o pessoal médico do Yémen, devido
aos frequentes bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita. O
ataque de dia 15, foi o quinto bombardeamento Saudita contra instalações da MSF
e o mais letal, tendo morto 19 pessoas e ferido 24. A MSF teve múltiplas
reuniões com a coligação Saudita e informou as coordenadas gps das suas
instalações a todos o envolvidos na guerra.
Se do lado Houthi
tem existido respeito pelas ONG e 0 ataques contra estas, já o lado Saudita
parece apostado em tratar pessoal médico como forças inimigas. Já em Fevereiro
de 2016 a Arábia Saudita exigiu a retirada de todas as ONG de áreas controladas
pelos Houthi, numa clara intimidação que não teve qualquer crítica dos seus
aliados Ocidentais. Os repetidos ataques a estruturas médicas e de distribuição
de alimentos, é um claro indicador da política de extermínio de populações
Xiitas, empregue pelo reino Saudita. Um objectivo partilhado pelo Estado Islâmico
e o Exército de Conquista as facções jihadistas apoiadas pela Arábia Saudita.
Obviamente nada disto aconteceria sem a cumplicidade e
hipocrisia do mundo ocidental nomeadamente dos Estados Unidos…
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