E, facto incontestável, a precarização só produziu
desemprego: mais de 60% dos pedidos de subsídio de desemprego resultaram da
cessação de um contrato a prazo.
(…)
O que a Direita portuguesa não tem coragem de
verbalizar: acabar com os limites ao despedimento que estão na própria
Constituição e demolir a contratação coletiva.
(…)
Mesmo a OCDE, que é o que se sabe, considera
excessivo o recurso dos patrões portugueses aos contratos a prazo
(…)
A solução da Direita, que era responder à
precariedade abolindo os direitos do trabalho, não tem adeptos entre o povo.
(…)
O combate à precariedade é mesmo para continuar.
Rangel está angustiado com a queda do PSD nas
sondagens e responde incentivando a violência institucional, que vacine a sua
tropa e, no melhor dos casos, assuste os adversários.
(…)
Em vez de seguir a regra constitucional,
Rangel, Montenegro e o que este chama de “acólitos” dedicam-se a propor a
violação da Constituição por tal servir o propósito da lama.
Francisco Louçã, Público (sem link)
Luta-se
contra a pobreza com muitos meios, mas só se acaba com a pobreza acabando com a
injustiça social.
(…)
Uma
esmola pode curar uma situação, mas não cura o sistema.
(…)
O
que é necessário é curar as causas da pobreza.
As
políticas que têm vindo a ser seguidas são diferentes daquelas que os ortodoxos
dirigente europeus sempre preconizaram, assentes em reduções de salários, pensões
e prestações sociais, além da redução dos direitos dos trabalhadores [daí a
sanha contra Portugal].
Nicolau
Santos, Expresso Diário (sem link)
Como
pode a democracia sobreviver a uma sociedade sem mediadores, onde todas as informações
e fontes se equiparam em valor?
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
É
fácil perceber que a família Dos Santos pode ser afastada milhares de
quilómetros e o regime [angolano] não mudar um milímetro.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
É
agora evidente que aquilo que é dito e tweetado por Tramp deve ser levado a
sério.
(…)
Como
grupo, os líderes empresariais e os investidores dos EUA tornaram-se promotores
de Trump.
(…)
O
medo disseminado é uma marca característica dos regimes autoritários e
testemunhamo-lo agora nos EUA, pela primeira vez na minha idade adulta.
(…)
Um
dos principais desafios desta nova era será permanecermos vigilantes e, sempre
e onde seja necessário, resistirmos.
Joseph
Stiglitz, Expresso Economia (sem link)
[A
Ryanair] obriga os pilotos a criarem uma empresa na Irlanda ou a inscrever-se
numa já existente para depois os contratar. Um bom exemplo de capitalismo
selvagem.
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
Será [sempre] incompreensível para Angola que
a Justiça ou os media portugueses funcionem independentemente de Belém ou de
São Bento.
Amílcar Correia,
Público (sem link)
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